Adaptação bem sucedida da peça de William Shakespeare, Júlio César preserva a beleza das falas e a excitação do enredo, presentes no original.[3] O foco é mantido no drama de Bruto, que se debate entre a lealdade a Júlio César e o bem estar da população, e nas implicações políticas de uma rebelião violenta, este um assunto de interesse das plateias elizabetanas.[4]
Segundo Ken Wlaschin, este é um dos onze melhores filmes da carreira de James Mason.[5]
Júlio César já fora filmado três anos antes, com Charlton Heston como Marco Antônio. Heston voltaria a interpretar o mesmo personagem em 1970, no filme também intitulado Júlio César, dessa vez com John Gielgud interpretando o personagem-título. Várias outras adaptações têm sido feitas regularmente, tanto para o cinema quanto para a televisão.
Sinopse
O senado romano teme que o poder que Júlio César concentra nas mãos pode levá-lo à tirania. Assim, Cássio, Casca e Bruto resolvem assassiná-lo. Esfaqueado pelos conspiradores, César [morre nos braços do amigo Marco Antônio. Bruto consegue convencer a multidão que o ato foi bom para Roma. Entretanto, Marco Antônio mostra que o povo pode ser facilmente manipulado ao fazer emocionante discurso, que joga a turba contra os assassinos. Estes fogem, com o exército em seus calcanhares.