A frase era uma das três mensagens nas quais os trabalhadores da campanha de Clinton deveriam se focar, sendo as duas outras: "Change vs. more of the same" (Mudança x mais do mesmo) e "Don't forget health care" (Não se esqueça da assistência médica).
A campanha de Clinton usou de maneira vantajosa a recessão estadunidense da época para derrubar George H. W. Bush. Em março de 1991, alguns dias após a invasão do Iraque, 90% dos estadunidenses aprovavam a atuação de Bush no cargo.[1] Mais tarde naquele ano, a opinião pública mudou drasticamente e 64% do público passou a reprovar suas medidas em agosto de 1992.[1]
História
Para manter a mensagem da campanha, Carville pendurou um cartaz no quartel-general da campanha de Clinton em Little Rock, no qual constavam os dizeres:
Change vs. more of the same (“'Mudança x mais do mesmo)
The economy, stupid (“A economia, idiota”)
Don't forget health care. (Não se esqueça da assistência médica)[2]
Embora o cartaz tivesse sido criado para o público interno dos trabalhadores da campanha, a frase virou o slogan da campanha presidencial de Clinton.
Legado
A frase virou um “snowclone” (ou seja, uma frase que passa a ser usada em vários contextos diferentes e mesmo assim assegurando ser reconhecida de imediato) nos Estados Unidos, sendo adaptada em várias ocasiões, como em “É o déficit, idiota!”,[3] "É a corporação, idiota!",[4] "É a matemática, idiota!",[5] e "São os eleitores, idiota!".[6] Na sátira britânica The Thick of It, It's the Everything, Stupid (“É o tudo, idiota!”) era o nome de um livro escrito por um dos personagens.[7] Em um episódio do seriado Nos Bastidores do Poder, "a economia, idiota" pode ser visto escrita em um quadro branco no quartel-general da campanha do personagem Josiah Bartlet. Em um episódio de Weeds, "É a economia, idiota" é uma frase dita por um louco que perambula com sua cabra livre.
Uma variante da frase, "It's the constitution, stupid" (“É a constituição, idiota”) ou "It's about the constitution, stupid" (É sobre a constituição, idiota”), tem sido usada em várias campanhas eleitorais. Ela apareceu em alguns decalques contra a dupla Bush-Cheney nas eleições presidenciais estadunidenses de 2004,[8] pela pré-candidatura de Ron Paul em 2008,[9] e em alguns vídeos de Gary Johnson em 2012.