Indianópolis ainda compartilha ruas e avenidas com bairros vizinhos, como o caso das Avenidas Jandira, Jurema, Aratãs, Iraí, Moaci, Miruna, Imarés e Jamaris (Moema/Planalto Paulista) e as Avenidas Itacira, Piassanguaba e Ceci até altura do número 600, onde se inicia o bairro de Planalto Paulista.
Avenida Indianópolis
Esta Avenida foi aberta em 1913 e 1915 pela Cia. Territorial Paulista, primeiramente a Avenida tinha o nome de Avenida Araci em forma de homenagem a filha do diretor da Cia. Territorial Paulista, porém no dia 18 de Agosto de 1933 por conta do Artigo nº 505 o nome foi mudado para Avenida Indianópolis.[2]
O Engenheiro Francisco Arens Júnior (Diretor da Cia. Territorial Paulista) era uma pessoa que apreciava muito nomes indígenas e de aves, que acabaram tornando-se nomes de algumas ruas presentes na região de Indianópolis. Outro fato em relação à origem do nome da Avenida é que o engenheiro Francisco estudou em uma universidade nos EUA e quis fazer mais uma homenagem à cidade de Indianápolis, que é a capital do estado de Indiana, e ainda quis abranger ainda mais este nome passando para o bairro e para ruas, entretanto o nome foi grafado como "Indianópolis" e não como "Indianápolis" como queria o Sr. Francisco, e assim permanece até os dias atuais.[3]
Atualmente
Em Indianópolis ainda localiza-se a Cruz Vermelha de São Paulo, Clube Sírio Libanês, Hospital dos Defeitos da Face, Praça Lions Club Indianópolis, Praça Lucinha Mendonça e Praça Mari Chaddad Marrac.[1] É um bairro de alto-padrão, recebendo a classificação pelo CRECI como "Zona de Valor B", mesmo grau de: Jardim Paulistano, Alto de Santana e Pinheiros.[4]
Villaça, Flávio (1998). Espaço intra-urbano no Brasil. São Paulo: Studio Nobel. pp. 107–108
Ponciano, Levino (2001). Bairros paulistanos de A a Z. São Paulo: SENAC. pp. 107–108. ISBN8573592230
GONÇALVES, José (1999). A Cidade de São Paulo: História e Geografia Revista Brasileira de Geografia, v. 12, n. 3 ed. São Paulo: IBGE. pp. 45–60
SILVA, Maria (2010). Indianópolis: Um Estudo sobre a Formação do Bairro Revista de Estudos Urbanos, v. 5, n. 1 ed. São Paulo: USP. pp. 23–40
MEYER, Regina (2004). Urbanização e Transformações Sociais em São Paulo Revista Estudos Avançados, v. 18, n. 2 ed. São Paulo: Universidade de São Paulo. pp. 67–85
VILLAÇA, Flávio (2001). A Estrutura Urbana de São Paulo Revista Brasileira de Estudos Urbanos, v. 3, n. 2 ed. São Paulo: ANPUR. pp. 15–30
NOBRE, Eduardo (2012). A Geografia dos Bairros de São Paulo Revista Geografia e Ensino, v. 7, n. 1 ed. São Paulo: Unesp. pp. 88–102
ALMEIDA, João (2015). Indianópolis: História e Desenvolvimento Urbano Revista de História da Cidade, v. 9, n. 4 ed. São Paulo: FFLCH-USP. pp. 112–130
CAVALCANTI, Ana (2016). Bairros Nobres de São Paulo: Uma Análise Sociológica Revista Sociologia e Política, v. 14, n. 2 ed. São Paulo: PUC-SP. pp. 45–60
FERNANDES, Ana (2018). A Evolução do Bairro Indianópolis Revista Brasileira de História Urbana, v. 11, n. 3 ed. São Paulo: ANPUH. pp. 75–90
PEREIRA, Carlos (2019). Urbanismo e Identidade em Indianópolis Revista de Urbanismo e Arquitetura, v. 6, n. 1 ed. São Paulo: FAU-USP. pp. 33–50