In This Moment We Are Free – Cities é o álbum de estreia da banda de metal progressivo VUUR. Foi lançado em 20 de outubro de 2017, pela InsideOut Mucic.[2][3] Além da edição regular, o álbum foi lançado em edições especiais, incluindo um CD digipak e um gatefold 2LP + CD (que inclui gravura no lado D).[3]
A líder da banda e vocalista Anneke van Giersbergen citou o antigo parceiro Devin Townsend como uma influência para o álbum.[4] Marcela Bovio havia sido escalada para fazer vocais de apoio no álbum, mas ela deixou a banda em meio à produção devido a divergências sobre a direção que os vocais deveriam seguir.[5]
Todas as canções do álbum são inspiradas por cidades visitadas por Giersbergen durante seus anos de turnê.[2][4] As cidades envolvidas são Berlim, Roterdã, Beirute, São Francisco, Rio de Janeiro, Londres, Santiago, Cidade do México, Helsinque, Istambul e Paris. De acordo com Giersbergen:[3]
Em 8 de setembro de 2017, um vídeo para a faixa de abertura "My Champion – Berlin" foi lançado. Comentando sobre ela, Anneke disse que ela "serve como uma espécie de mestre de cerimônias. É ao mesmo tempo pesada e melódica, mostra a capacidade técnica da banda, mas você ainda pode cantar junto. [...] Esta canção é sobre Berlim após a Segunda Guerra Mundial. A deusa da Siegessäule foi elevada para comemorar as vitórias militares, mas na faixa a cidade fala com ela pedindo-lhe ajuda para superar tempos difíceis". A canção foi composta pelo guitarrista Jord Otto.[6]
"The Fire – San Francisco" fala sobre a vida das pessoas antes, durante e após o Terremoto de 1906 em São Francisco.[7] A faixa "Days Go By – London" fala sobre o Grande incêndio de Londres na perspectiva do próprio fogo, embora seja também uma canção sobre esperança.[8] Foi a primeira canção a ser gravada para o álbum.[9]
O álbum recebeu de críticas mistas a positivas por parte da crítica, com a maioria dos críticos elogiando a performance de Anneke, mas alguns criticando a criação das faixas.
GardensTale, do Angry Metal Guy, apontou alguns problemas como um baixo mal representado e uma "tentativa de parede de som durante os episódios de grandiosidade triunfante [que] limita a dinâmica", mas acabou chamando o álbum de "verdadeiramente excelente" e o considerou talvez "a música mais pesada que Anneke lançou até hoje".[10]
Escrevendo para o Echoes and Dust, Michael Baker se mostrou menos entusiasmado com o lançamento. Embora ele tenha elogiado a performance de Anneke, ele sentiu que "as faixas não exatamente fazem jus a essas alturas. Através de Vuur, você pode ouvir momentos de Devin Townsend e Arjen Lucassen do Ayreon, mas há uma sensação de uma falta de confiança que significa que o Vuur sempre pega o caminho mais seguro e conhecido que em última análise significa que as canções nunca alcançam sua plenitude. Elas nunca são pesadas ou progressivas o bastante para se destacarem ou melódicas e pegajosas o bastante para servirem como power ballads que lotam arenas". Ele terminou chamando a estreia da banda de "competente, porém frustrante".[11]
Numa resenha para o The Prog Report, Craig Ellis Bacon elogiou o peso do álbum e as performances individuais de Anneke e do baterista Ed Warby, bem como a produção do álbum. Ele concluiu dizendo que o álbum é "uma maravilhosa estreia que vê uma 'nova' banda a todo vapor desde o início".[12]
Na Prog, Alex Lynham comentou que "apesar de todo o talento aqui, em última análise o disco se arrasta. Várias faixas do álbum são excessivamente longas e similares, e apesar dos ganchos vocais e da habilidosa musicalidade, há uma ausência de momentos 'uau'. O LP chega ao seu melhor quando ele fica mais próximo do tipo mais cinemático de metal que o Devin Townsend Project usa ostensivamente [...]. No geral, este é um começo promissor, mas um começo que, espera-se, verá a banda se desenvolvendo em uma direção única em lançamentos futuros".[13]
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