Heparina

Heparina
Alerta sobre risco à saúde
Identificadores
Número CAS 9005-49-6
PubChem 22833565
Propriedades
Fórmula química C12H19NO20S3
Massa molar 593.36 g mol-1
Página de dados suplementares
Estrutura e propriedades n, εr, etc.
Dados termodinâmicos Phase behaviour
Solid, liquid, gas
Dados espectrais UV, IV, RMN, EM
Exceto onde denotado, os dados referem-se a
materiais sob condições normais de temperatura e pressão

Referências e avisos gerais sobre esta caixa.
Alerta sobre risco à saúde.

A heparina é um polissacarídeo polianiônico sulfatado pertencente à família dos glicosaminoglicanos. É composta por unidades dissacarídeas repetidas compostas por ácido urônico e um açúcar aminado. Possui ação farmacológica atuando como medicamento anticoagulante utilizado em várias patologias.[1]

Usos clínicos

Modelo de bolas e varetas da heparina

Localização

Encontra-se presente nos tecidos que estão em contato com o meio externo, tais como pulmões, pele e mucosa intestinal, ou em órgãos responsáveis pela defesa do organismo, tais como o timo e os gânglios linfáticos. A heparina encontra-se dentro dos grânulos secretórios dos mastócitos.

Mecanismo de ação

A heparina interage com a antitrombina, formando um complexo ternário que inativa várias enzimas da coagulação, tais como os fatores da coagulação (II, IX e X) e mais significativamente a trombina. Esta interação aumenta em mais de 1000 vezes a atividade intrínseca da antitrombina. Pode-se reverter o efeito da heparina através da administração de um antídoto, chamado protamina.

Atualmente encontra-se disponível no mercado a heparina de baixo peso molecular, que possui maior efetividade e menor incidência de efeitos colaterais.

Administração

Por via intravenosa (em bolus ou em infusão contínua) ou por via subcutânea.

Efeitos clinicamente úteis

Torna o sangue mais fluido e inibe a formação de trombos ou coágulos.

Aumenta as concentrações de lípidos no sangue.

Efeitos adversos

Contraindicações

É contraindicada em pessoas com hemofilia, trombocitopenia, púrpuras, hipertensão arterial, endocardite, úlcera ou insuficiência hepática ou renal.

Referências

  1. Cavalheiro Filho, Cyrillo; Chamone, Dalton de Alencar Fischer; Rached, Roberto Abi; Maffei, Francisco Humberto (1 de dezembro de 2008). «Heparinas: momento atual». Revista da Associação Médica Brasileira (6): 471–472. ISSN 0104-4230. doi:10.1590/S0104-42302008000600001. Consultado em 20 de abril de 2021 


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