Fresco no tecto da Igreja de Santa Maria de Helsingør retratando Hans Pothorst[1] e o seu escudo de armas, c. 1493. A faixa segurada pelo homem à direita diz Hans Pothorst, e a da esquerda diz Dellf maler ("pintor de Dellf").[2]
No pouco que se sabe sobre Pothorst, ele costuma ser associado a Didrik Pining. Como Pining, Pothorst provavelmente era natural de Hildesheim.[1] Sabe-se que o serviço de Pothorst no navio de guerra Bastian, da cidade de Hamburgo, parece ter sido oficialmente erminado em 1 de julho de 1473.[1] Em algum momento da década de 1470, Pining, Pothorst, João Vaz Corte-Real e Álvaro Martins Homem terão sido enviados pelo rei Cristiano I da Dinamarca numa expedição naval ao Atlântico Noroesta.[1] Nos últimos anos do reinado de Cristiano I diz-se que Pothorst e Pining se destacaram «não menos como navegadores capazes do que como incomparáveis piratas que viviam da pilhagem».[5]
Presume-se que a residência de Pothorst na Dinamarca fosse Helsingør, onde seu brasão e um simples retrato foram pintados (possivelmente logo após sua morte)[4] entre oito afrescos do tecto na Igreja de Santa Maria do antigo convento carmelita daquela cidade (Sankt Mariæ Kirke og Vor Frue Kloster). O conjunto do tecto continua sendo uma das obras de arte dinamarquesas mais famosas do século XV, e se Pothorst financiou a sua criação, como se supõe, os historiadores observam que ele deveria ser bastante rico.[1]
Mais tarde, Pothorst é mencionado como sendo um corsário, e no Skibby Chronicle os nomes de Pothorst e Pining são mencionados entre os muitos piratas que «tiveram uma morte miserável, mortos por seus amigos ou pendurados na forca ou afogados nas ondas do mar»."[5]