O HMS Revenge foi um couraçado operado pela Marinha Real Britânica e a primeira embarcação da Classe Revenge, seguido pelo do HMS Royal Sovereign, HMS Royal Oak, HMS Resolution e HMS Ramillies. Sua construção começou em dezembro de 1913 nos estaleiros da Vickers em Barrow-in-Furness e foi lançado ao mar em maio de 1915, sendo comissionado na frota britânica em fevereiro de 1916.[1] Era armado com uma bateria principal composta por oito canhões de 381 milímetros montados em quatro torres de artilharia duplas, possuía um deslocamento carregado de mais de 31 mil toneladas e conseguia alcançar uma velocidade máxima de pouco mais de 21 nós (39 quilômetros por hora).[2]
O Revenge entrou em serviço no meio da Primeira Guerra Mundial junto com a Grande Frota e com apenas alguns meses de serviço participou da Batalha da Jutlândia em maio-junho de 1916, enfrentando e danificando cruzadores de batalha alemães da Frota de Alto-Mar.[3] Não entrou mais em ação depois disso e passou o restante da guerra em patrulhas.[4] Durante o período entreguerras alternou serviço no Oceano Atlântico e no Mar Mediterrâneo, sendo enviado para o Império Otomano em duas ocasiões em resposta a crises que surgiram em consequência da Guerra Greco-Turca, incluindo o Grande Incêndio de Esmirna em 1922. Tirando isso foi um período sem grandes incidentes.[5]
A Segunda Guerra Mundial começou em setembro de 1939 e o navio foi usado principalmente na escolta de comboios no Oceano Atlântico até o final de 1941, quando foi transferido para o Extremo Oriente devido às tensões cada vez maiores com o Japão. Passou a integrar a Esquadra do Extremo Oriente depois do início da Guerra do Pacífico em dezembro, porém o Revenge foi considerado muito velho para ser usado ativamente contra os japoneses, assim foi relegado à escolta de comboios pelo Oceano Índico. Voltou para casa em meados de 1943 por estar muito desgastado e foi logo tirado de serviço, sendo colocado na reserva e usado como navio-escola. Foi descomissionado em 1948 e desmontado.