A expansão da Birmânia teve consequências ao longo de suas fronteiras. Com essas fronteiras movendo-se cada vez mais perto da Índia britânica, houve problemas tanto com os refugiados como com operações militares birmanesas em bordas mal definidas.[1] Em resposta à contínua expansão e até mesmo a ataques diretos pela Birmânia, os britânicos e os siameses uniram suas forças em 1824.
Em 1852, o almirante Lambert foi enviado à Birmânia pelo Lorde Dalhousie para resolver uma série de pequenos problemas relacionados com o tratado anterior.[2] Os birmanêses imediatamente fizeram concessões, incluindo a remoção de um governador que os britânicos tinham feito sua casus belli. Lambert eventualmente provocou um confronto naval em circunstâncias extremamente questionáveis e, assim, começou a Segunda Guerra Anglo-Birmanesa em 1852, que terminou com a anexação britânica da província de Pegu,[1] renomeada Baixa Birmânia. A guerra resultou em uma revolução palaciana na Birmânia, com o rei Pagan Min (1846-1852) sendo substituído por seu meio-irmão, Mindon Min (1853-1878).[2]
Rei Mindon tentou modernizar o estado birmanês e a economia para resistir as invasões britânicas, e estabeleceu uma nova capital em Mandalay, que começou logo a fortificar.[1][5] No entanto isto não foi o suficiente para parar o britânico, que afirmaram que filho do rei Mindon, Thibaw Min, era um tirano com a intenção de conspirar com os franceses,[6] que ele tinha perdido o controle do país, permitindo desordens nas fronteiras, e que estava renegando o tratado assinado por seu pai.[1]
Os britânicos declararam a guerra novamente em 1885, conquistando o restante do país na Terceira Guerra Anglo-Birmanesa o que resultou na anexação total de Birmânia.[1][3]
↑ abcdThant Myint-U (2008). The River of Lost Footsteps. USA: Farrar, Straus and Giroux. pp. 133–134Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "app" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
↑ abThant Myint-U (2008). The River of Lost Footsteps. USA: Farrar, Straus and Giroux. pp. 161 – 162 + photo
↑D.G.E.Hall (1960). Burma(PDF). [S.l.]: Hutchinson University Library. pp. 109–113. Consultado em 21 de fevereiro de 2012. Arquivado do original(PDF) em 19 de maio de 2005