Diretor-geral Wilkins M. Villanueva (2020–presente)
Vice-presidente e co-presidente do ICAD Leni Robredo(2019)
Baixas
114 mortos e 226 feridos (em 9 de janeiro de 2022)[18]
6.229 mortos em operações antidrogas oficiais (em 30 de março de 2022)[19]
A Guerra contra o narcotráfico nas Filipinas refere-se à política antidrogas nas Filipinas iniciada pelo governo filipino sob o presidente Rodrigo Duterte[20][21], que tem sido criticado local e internacionalmente pelo número de mortes resultantes das operações policiais e supostas execuções sumárias. De acordo com relatos da polícia, as 3.900 mortes foram operações legais e que todos aqueles que morreram lutaram contra as forças policiais. Mais tarde, revelou-se por grupos de investigação locais e estrangeiros que mais de 14 mil pessoas foram mortas na guerra contra as drogas desde o início até março de 2017. Todas as mortes alegadamente incluíram filipinos que lutaram contra a polícia e possuíam quantidade definida de drogas e armas, incluindo adolescentes. [22]
Entre junho e dezembro de 2016, essa política resultou em quase 6.000 mortes[23] e mais de 26.000 detenções, o que acentuou o superlotação das prisões.[24] Em janeiro de 2017, as estimativas indicam 2.000 vítimas diretas da polícia (execuções sem julgamento) e pelo menos 5.000 por várias milícias patrocinadas pelo presidente.[25] Para encobrir as centenas de execuções extrajudiciais, a polícia filipina se envolveria, de acordo com a ONG Human Rights Watch, a uma falsificação de evidências em grande escala.[26]
Duterte fez um paralelo ousado entre a sua campanha antidrogas e a política de extermínio dos judeus por Adolf Hitler: "Hitler massacrou 3 milhões de judeus. Agora há aqui 3 milhões de viciados em drogas. Eu gostaria de massacrá-los todos".[27] Ele posteriormente se desculpou por isso, suas palavras provocaram criticas de Israel, dos Estados Unidos e do Congresso Judaico Mundial.[28]
Em fevereiro de 2018, o Tribunal Penal Internacional (TPI) em Haia anunciou um "exame preliminar" dos assassinatos ligados à "guerra às drogas" do governo filipino desde pelo menos 1º de julho de 2016.[29]
↑O Partido Comunista das Filipinas e seu braço armado, o Novo Exército Popular, inicialmente cooperaram com o governo, mas retiraram seu apoio à campanha governamental contra as drogas em agosto de 2016. O partido prometeu continuar as operações, independentemente da campanha antidrogas do governo, contra suspeitos de tráfico.[2]
↑O apoio estrangeiro à campanha contra as drogas ilegais inclui o compartilhamento de informações, treinamento de policiais filipinos e ajuda financeira explicitamente destinada a esses fins. Exclui governos que apenas expressaram apoio verbal e diplomático e promessas que ainda não foram cumpridas.
↑«CPP: Duterte's drug war is 'anti-people, anti-democratic'». ABS-CBN News. Communist Party of the Philippines (CPP) has withdrawn its support for President Rodrigo Duterte's war on illegal drugs, saying it has "clearly become anti-people and anti-democratic.""; "In conclusion, the group said its armed wing, the New People's Army (NPA), will intensify its operations to arrest and disarm drug suspects, but will no longer cooperate with government's anti-narcotics drive.