Geraldo Pinto Rodrigues
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Nascimento
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7 de fevereiro de 1927 Jardinópolis
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Morte
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29 de julho de 2004 São Paulo
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Geraldo Pinto Rodrigues (Jardinópolis, 7 de fevereiro de 1927 — São Paulo, 29 de julho de 2004[1]) foi um poeta, ensaísta, jornalista e advogado paulista. Foi acadêmico da Academia Paulista de Letras, tendo ocupado a cadeira Nº 32[2].
Biografia
Geraldo Pinto Rodrigues nasceu em Jardinópolis, estado de São Paulo, a 7 de fevereiro de 1927, filho de João Baptista de Lima Rodrigues e Julieta Pinto de Lima Rodrigues. Concluiu os estudos primários em Rancharia e os secundários na capital, pelos colégios Oswaldo Cruz e Paulistano. Cursou então por dois anos o curso de Filosofia na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (FFLCH - USP), mas bacharelou-se apenas em 1955 em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, onde entre 1962 e 1963 cursou também a especialização em Direito Público.
Quando estudante fundou, no Colégio Paulistano um periódico literário de pouca duração, passando a ter seus primeiros trabalhos literários publicados. Passou a exercer a atividade de jornalista em 1946, e sucessivamente atuou como cronista literário, redator, editorialista de assuntos políticos e econômicos, redator-chefe e assessor de diretoria na Folha de S.Paulo. Até o final dos anos 70, colaborou também em outros periódicos, como o Jornal da Tarde e O Estado de S. Paulo, escrevendo também sobre poesia. Além de exercer o jornalismo, atuou profissionalmente como advogado da Caixa Econômica Federal, como Assessor de Comunicação do Sindicato Nacional da Indústria Automobilística, e como professor na Faculdade Casper Líbero. Exerceu também cargos na Associação Comercial de São Paulo, na Secretaria de Educação do Estado e na reitoria da Universidade de São Paulo[3].
Em 1948, em função do I Congresso Paulista de Poesia, associou-se ao Grupo dos Novíssimos e à Geração de 45[4], que revelou à literatura nacional nomes como Cyro Pimentel, Décio Pignatari e Haroldo e Augusto de Campos. Durante sua carreira, foi membro de importantes associações literárias do estado, como a União Brasileira de Escritores, o PEN Club e o Clube de Poesia de São Paulo, do qual foi presidente entre 1975 e 1983 e pelo qual teve várias de suas obras publicadas. Foi eleito acadêmico da Academia Paulista de Letras em 1981[5], tendo ocupado a cadeira Nº 32[2], bem como acadêmico correspondente da Academia Cearense de Letras, eleito por unanimidade em 1985[6].
Faleceu aos 77 anos, em São Paulo, de falência múltipla dos órgãos, deixando filhos, netos e bisnetos[1].
Obra
Apesar do êxito de crítica obtido em 1951 com o lançamento de seu primeiro livro Tempo Inconcluso, Geraldo Pinto Rodrigues somente viria a publicar outro volume após vinte anos. Em 1972, Veio e Via conquistou o Prêmio Jabuti[7]; em 1975 Os Verdes Matinais foi agraciado com o Prêmio Literário José Ermírio de Moraes do PEN Club, e em 1978, seu livro seguinte, O Punhal do Tempo, recebeu o mesmo prêmio.
Bibliografia
Poesia
- Tempo Inconcluso. São Paulo: Clube de Poesia, 1951.
- Veio e Via. São Paulo: Clube de Poesia, 1971.
- A Noite e os Objetos. São Paulo: Livraria Martins Editora, 1973.
- Os Verdes Matinais. São Paulo: Clube de Poesia, 1975.
- O Punhal do Tempo. São Paulo: Clube de Poesia, 1978.
- Os Dias Soluçantes. São Paulo: Clube de Poesia, 1982.
- Memorial de Eros. Editora Pannartz, 1985.
- Rio da Vida. Editora Artusi,1987.
- Compasso Binário. São Paulo: Editora Scortecci, 1999.
Prosa
- Desapropriação, Interesse Social, Reforma Agrária. São Paulo, 1964.
- Estado e Democracia na Doutrina da Igreja, in Análise da Encíclica Populorum Progressio de S.S. o Papa Paulo VI. São Paulo: IPES, 1968. (co-autor)
Antologias
- Poetas por Poeta. São Paulo: Marideni – Embalagens e Artes Gráficas Ltda, 1988.
Participação em Antologias
- Antologia dos Poetas Laureados no Concurso de Poesia Leitura. Rio de Janeiro: Livraria São José, 1958.
- Poesias Brasileiras, 2ª ed. revista e aumentada, org. Milton de Godoy Campos. São Paulo: Ed. LEIA, 1960.
- A Nova Poesia Brasileira, org. Alberto da Costa e Silva. Lisboa, 1961.
- Antologia Poética da Geração de 45, org. Milton de Godoy Campos. São Paulo: Clube de Poesia, 1966.
- Brasília na Poesia Brasileira, sel. e org. Joanyr de Oliveira. Brasília: Ed. Cátedra/INL, 1982.
- Os Sonetos. LR Editores Ltda.: edição especial para o Banco Lar Brasileiro S.A., novembro de 1982.
- Carne Viva, org. Olga Savary. Ed. Anima, 1984.
- Poetas Contemporâneos. Org. Henrique L. Alves. Ed. Roswitha Kempf, 1985, p. 171.
- Antologia da Poesia Brasileira Contemporânea, sel., org e notas Carlos Nejar. Imprensa Nacional - Casa da Moeda, Lisboa, 1986.
- Os Cem Melhores Poetas Brasileiros do Século. Clube de Autores, 2016.[8]
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1959 – 1969 | |
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1970 – 1979 | |
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1980 – 1989 | |
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1990 – 1999 | |
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2000 – 2009 | |
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2010 – presente | |
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Referências