Foi eleito deputado em 1851 pelo círculo eleitoral de Arcos de Valdevez e reeleito em 1852 pelo círculo eleitoral de Sintra. Na primeira legislatura foi membro das comissões parlamentares de Verificação de Poderes e de Petições, sem intervenções relevantes no plenário. Integrou em 1853 a comissão parlamentar especial encarregada de dar parecer sobre o bill de indemnidade às ditaduras saldanhistas de 1851 e 1852.
Entre 3 de setembro de 1853 e 6 de junho de 1856 exerceu as funções de Ministro da Justiça e dos Negócios Eclesiásticos no 21.º governo da Monarquia Constitucional, presidido pelo duque de Saldanha, assumindo interinamente a pasta da Fazenda no período de 8 de Novembro de 1855 a 3 Janeiro de 1856, enquanto o titular, Fontes Pereira de Melo, esteve ausente em missão financeira no estrangeiro. Após ter abandonado o governo, não regressou à política activa, embora o seu nome tenha figurado no elenco da Comissão Central Eleitoral do Partido Regenerador aquando das eleições de Maio de 1858.
Silva Pereira apresentou um projecto de lei abolindo os castigos corporais militares, por «incompatíveis com a civilização e a humanidade» e defendeu um reforço de verbas para as obras públicas na região do Porto, em especial destinadas à reparação e conclusão da estrada entre Vila Nova de Gaia e Lourosa.
Foi fidalgo da Casa Real e comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa. Casou com Ana Cândida dos Reis, filha de Máximo José dos Reis, o último capitão-mor e primeiro presidente da Câmara Municipal de Sintra.