Frederico Cantori Antunes (Uruguaiana, 25 de outubro de 1968) é um político brasileiro.
É filiado ao Partido Progressista (PP). Nas eleições de 2014, em 5 de outubro, foi eleito deputado estadual à Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na 54ª legislatura (2015 — 2019).[1] Assumiu o cargo em 1 de fevereiro de 2015, cujo mandato expira em 1 de fevereiro de 2019.[2]
Presidente da Frente Parlamentar pela Instalação dos Free-Shops em Cidades Gêmeas de Fronteira e atuante no tema há mais de dez anos, o Deputado Estadual Frederico Antunes, é engenheiro agrônomo formado pela PUC de Uruguaiana (RS) e iniciou a carreira política em 1992, quando foi eleito o vereador mais votado da sua cidade.
De 1996 a 1998 ocupou a diretoria de Fomento e Patrimônio do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, cargo que deixou para assumir uma cadeira na Assembleia Legislativa, tornando-se o mais jovem deputado estadual da sua bancada, com 35 mil votos.
Sua atuação no parlamento gaúcho foi acompanhada e aprovada pelo eleitorado. Em 2002, já no seu segundo mandato parlamentar, assumiu a Secretaria Estadual de Obras Públicas e Saneamento, quando conseguiu a aprovação do projeto que regulamentou a Política Estadual de Saneamento, em 2004.
Frederico Antunes assumiu a presidência do Fórum Nacional dos Secretários Estaduais de Saneamento, onde priorizou a retificação e o aperfeiçoamento do Anteprojeto da Política Nacional do Saneamento Ambiental. Também presidiu o Conselho Administrativo da CORSAN, quando comandou a recuperação financeira da companhia. Em 2006, retomou sua cadeira na Assembleia Legislativa e foi reeleito para o seu terceiro mandato, por mais de 72 mil eleitores.
Em 2007, por unanimidade, foi eleito presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul. Nos anos seguintes, presidiu a comissão especial da Dívida Ativa e foi vice-presidente da Comissão de Educação, além de participar como membro das comissões do Mercosul e Assuntos Internacionais e de Serviços Públicos.
Reeleito para o seu quarto mandato em 2010, concentrou suas ações na luta incansável pela regularização do pagamento de Precatórios e das Requisições de Pequeno Valor (RPVs), na defesa das pequenas e microempresas e ainda nas causas relacionadas ao setor primário, comércio exterior e transporte internacional.
Em 2010, foi um dos Deputados Estaduais do Rio Grande do Sul que votou a favor do aumento de 73% nos próprios salários em dezembro, fato esse que gerou uma música crítica chamada "Gangue da Matriz" composta e interpretada pelo músico Tonho Crocco, que fala em sua letra os nomes dos 36 deputados (inclusive o de Frederico Antunes) que foram favoráveis a esse autoconcedimento salarial;[3] Giovani Cherini como presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na ocasião entrou com uma representação contra o músico, Cherini falou que era um crime contra honra e o título era extremamente agressivo e fazia referência a criminosos que mataram o jovem Alex Thomas, na época Adão Villaverde que se tornou o sucessor na presidência da Assembleia Legislativa, expressou descontentamento discordando da decisão de Cherini,[4] mas em agosto do mesmo ano o próprio Giovani Cherini ingressou com petição pedindo o arquivamento contra o músico com a alegação que não era vítima no processo (seu nome não aparecia na letra, pois como presidente do parlamento gaúcho na ocasião não podia votar) e que defendia a liberdade de expressão,[5] na época Tonho recebeu apoio de uma loja que espalhou 20 outdoors pela capital Porto Alegre e também imenso apoio por redes sociais.[6]
Em seu quinto mandato, iniciado em 2015, ocupou por dois anos a liderança da bancada do Partido Progressista. Também coordenou com êxito a Comissão da Aviação Civil Regional, que deu origem a Frente Parlamentar, e conseguiu a retomada de voos diários ligando Porto Alegre a diversas cidades do interior.
Em 2016, coordenou a subcomissão que trabalhou para analisar, atualizar e aperfeiçoar o Código Estadual do Meio Ambiente. Em 2017, assumiu como vice-presidente da Assembleia Legislativa e também o cargo de presidente da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais, bem como, a coordenação da Frente Parlamentar Pró-Energia, que busca destravar e atrair investimentos em geração de energias limpas no Rio Grande do Sul.Em 2018, presidiu a Comissão Especial da Lei Kandir, que ainda segue buscando junto ao Governo Federal, o ressarcimento das perdas acumuladas pelo Estado, em razão de mais de 20 anos de desoneração de ICMS nas exportações de produtos primários.
Frederico Antunes busca ainda o incremento do turismo na Fronteira Oeste e trabalha no planejamento das ações de acolhimento aos turistas do Mercosul, que entram no Brasil pelas cidades gaúchas de fronteira. Para o parlamentar, a efetiva abertura das lojas-francas será um marco histórico para as comunidades fronteiriças, historicamente estagnadas pelas assimetrias econômicas, características geográficas e pela ausência de investimentos.
Em 2019, iniciou o seu sexto mandato consecutivo como Deputado Estadual e assumiu também a Liderança do Governo de Eduardo Leite, na Assembleia Legislativa. Segue presidindo os trabalhos da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais e atua como membro titular das mais importantes comissões do poder legislativo: Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e Comissão de Finanças, Planejamento, Fiscalização e Controle.
O Deputado Frederico Antunes é casado e pai de quatro filhos.
Referências
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Abílio dos Santos (PTB)
Adolfo Brito (PPB)
Adilson Troca (PSDB)
Adriane Garcia Rodrigues (PDT, suplente)
Adroaldo Loureiro (PDT)
Alexandre Postal (PMDB)
Aloísio Classmann (PTB)
Antonio Barbedo (PMDB, suplente)
Antônio Chiamulera (PPB)
Arno João Frantz (PPB, suplente)
Berfran Rosado (PMDB)
Bernardo de Souza (PSB)
Bohn Gass (PT)
Cecília Hypólito (PT)
Cézar Busatto (PMDB)
Ciro Simoni (PDT)
Dionilso Marcon (PT)
Edemar Vargas (PTB)
Edson Portilho (PT)
Eliseu Santos (PTB)
Elmar André Schneider (PMDB)
Elton Griebeler (PSDB, suplente)
Érico Ribeiro (PPB)
Erni Petry (PPB, suplente)
Flávio Koutzii (PT)
Francisco Appio (PPB)
Frederico Antunes (PPB)
Germano Bonow (PFL)
Gilda Maria Haack (PTB, suplente)
Giovani Cherini (PDT)
Giovani Feltes (PMDB)
Giovani da Silva Corralo (PDT, suplente)
Heron Oliveira (PDT, suplente)
Iara Wortmann (PMDB, suplente)
Iradir Pietroski (PTB)
Ivar Pavan (PT)
Jair Foscarini (PMDB)
João Fischer (PPB)
João Luiz Vargas (PDT)
João Osório (PMDB)
Jorge Gobbi (PSDB)
José Haidar Farret (PPB)
José Ivo Sartori (PMDB)
José Gomes da Silva Júnior (PT, suplente)
Jussara Cony (PCdoB, suplente)
Kalil Sehbe (PDT)
Luciana Genro (PT)
Luís Augusto Lara (PTB)
Luís Fernando Schmidt (PT)
Luiz Valdir Andres (PPB)
Manoel Maria dos Santos (PTB)
Marco Peixoto (PPB)
Marcos Augusto Provin (PDT, suplente)
Maria do Carmo Bueno (PPB)
Maria do Rosário (PT)
Mário Bernd (PMDB)
Onyx Lorenzoni (PFL)
Osmar Severo (PTB)
Otomar Vivian (PPB)
Paulo Azeredo (PDT)
Paulo Odone (PMDB)
Paulo Pimenta (PT)
Paulo Sérgio Moreira (PTB)
Ronaldo Zülke (PT)
Roque Grazziotin (PT)
Sérgio Zambiasi (PTB)
Valdir Heck (PDT, suplente)
Vieira da Cunha (PDT)
Vilson Covatti (PPB)
Wolmar Comel Vieira (PSDB, suplente)
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Abílio dos Santos (PTB)
Adão Villaverde (PT)
Adilson Troca (PSDB, suplente)
Adolfo Brito (PPB)
Adroaldo Loureiro (PDT)
Alceu Moreira (PMDB)
Alexandre Postal (PMDB)
Aloísio Classmann (PTB, suplente)
Álvaro Boessio (PMDB)
Berfran Rosado (PPS)
Bernardo de Souza (PPS)
Cassiá (PTB)
Cezar Busatto (PPS)
Ciro Simoni (PDT, suplente)
Dionilso Marcon (PT)
Edemar Vargas (PTB)
Edson Brum (PMDB, suplente)
Edson Portilho (PT)
Eliseu Santos (PTB, suplente)
Elmar Schneider (PMDB)
Elvino Bohn Gass (PT)
Estilac Xavier (PT)
Fabiano Pereira (PT)
Fernando Záchia (PMDB)
Flávio Koutzii (PT)
Floriza dos Santos (PDT)
Frederico Antunes (PPB)
Gerson Burmann (PDT, suplente)
Gilda Maria Haack (PTB, suplente)
Giovani Cherini (PDT)
Heitor Schuch (PSB)
Iradir Pietroski (PTB)
Ivar Pavan (PT)
Jair Foscarini (PMDB)
Jair Soares (PPB)
Janir Branco (PMDB)
Jerônimo Goergen (PPB)
João Fischer (PPB)
João Luiz Vargas (PDT)
João Osório (PMDB)
José Haidar Farret (PPB)
José Sperotto (PFL, suplente)
Jussara Cony (PCdoB, suplente)
Kalil Sehbe (PDT)
Kanan Buz (PMDB, suplente)
Leila Fetter (PPB, suplente)
Luís Augusto Lara (PTB)
Luís Fernando Schmidt (PT)
Manoel Maria dos Santos (PTB)
Marco Alba (PMDB)
Marco Antônio Lang (PFL)
Marco Antônio Lopes Peixoto (PPB)
Márcio Biolchi (PMDB)
Maria Helena Sartori (PMDB)
Miriam Marroni (PT, suplente)
Marlon Santos (PFL)
Nelson Härter (PMDB)
Osmar Severo (PTB)
Paulo Azeredo (PDT)
Paulo Brum (PSDB)
Pedro Westphalen (PPB)
Raul Pont (PT)
Ruy Pauletti (PSDB)
Sanchotene Felice (PSDB)
Sérgio Antônio Görgen (PT)
Sergio Peres (PSB)
Reginaldo da Luz Pujol (PFL, suplente)
Ronaldo Zülke (PT)
Sérgio Stasinski (PT)
Telmo Kirst (PPB)
Valdir Andres (PPB)
Vieira da Cunha (PDT)
Vilson Covatti (PPB)
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