O engenheiro Francisco Saturnino Braga, filho de Ramiro Ferreira Saturnino Braga e de Maria Adélia Saturnino Braga e pai do ex-prefeito da capital fluminense, Roberto Saturnino Braga[1], nasceu em 17 de maio de 1905[2].
Formado em Engenharia Civil em 1927, pela Escola Nacional de Engenharia, atuou na Inspetoria Federal de Portos, Rios e Canais entre 1928 e 1932 e subchefiou a Comissão de Saneamento da Baixada Fluminense do antigo Departamento Nacional de Obras de Saneamento (DNOS), de 1935 a 1939[3].
No início dos anos 1940, esteve à frente do Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ). Chegou à diretoria do extinto Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER) no final de 1945, onde permaneceu até julho de 1950[4], compondo órgãos como o Conselho Rodoviário Nacional e a Comissão do Plano Geral da Viação Nacional.
Eleito deputado federal pelo antigo PSD, exerceu a legislatura por três mandatos consecutivos, entre 1951 e 1963, sempre representando o Rio de Janeiro. Durante esse período, em 1954, versou sobre a possibilidade de cobrança de pedágio nas rodovias federais, em artigo publicado pela Revista do Serviço Público[5]. Posteriormente, exerceu funções no Ministério da Indústria e Comércio e no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), no biênio 1963-64.
Também foi membro do Conselho Diretor do Clube de Engenharia do Rio de Janeiro e do Conselho da Associação Rodoviária do Brasil. Faleceu em 1º de junho de 1968.
Referências