Francisco Galdós Gauna (Lasarte,Espanha, 6 de maio de 1947) é um ex-ciclista espanhol, profissional entre 1969 e 1980.[1]
Ainda que conseguiu poucos triunfos totais, Galdós foi um dos grandes corredores espanhóis dos anos 1970, conseguindo bons resultados na cada uma das Grandes Voltas.
Biografia
Francisco Galdós deu-se a conhecer em 1968 na Volta à Cantábria, corrida reservada nesse ano aos ciclistas aficionados. Começou sua carreira como profissional em 1969 no KAS, equipa que converter-se-ia num dos mais fortes do panorama ciclista, obtendo a oitava posição na Dauphiné Libéré a 4'58" de Raymond Poulidor.
Galdós era um corredor preparado para as Grandes Voltas, devido às suas características: dotado de boas condições para a montanha, com grande regularidade e fundo, e capaz de defender-se muito bem nas provas contra o relógio. Participou onze vezes no Tour de France, seis no Giro d'Italia e quatro na Volta a Espanha, obtendo três pódios (duas no Giro e um na Volta) e ficando doze vezes entre os dez primeiros da classificação (cinco vezes no Tour, quatro no Giro e três na Volta).
A melhor temporada da sua carreira foi a de 1975, quando obteve suas duas vitórias mais importantes, a classificação geral da Volta à Romandia e a etapa do passo do Stelvio no Giro de Itália, primeira e única vitória de etapa que conseguiu numa das grandes voltas.
No Giro d'Italia de 1975, órfão de Eddy Merckx e de Francesco Moser, desejosos de vencer o Tour, Francisco Galdós liderou a classificação geral desde a quarta até à décima-segunda etapa. Giovanni Battaglin, que tinha vencido na décima-terceira etapa e se tinha posto líder, teve um inesperado derrube na seguinte, que ganhou um semidesconhecido Fausto Bertoglio, quem passou a vestir a maglia rosa. A corrida não se decidiu até última etapa na que se chegava ao temido Passo do Stelvio. Galdós, que tinha reduzido notavelmente seu atraso com respeito a Bertoglio nas etapas anteriores, atacou novamente, mas o ciclista italiano conseguiu resistir e o espanhol, ainda que ganhou a etapa, deveu se conformar com a segunda praça da geral, por adiante de Felice Gimondi e Roger De Vlaeminck, mas a mal 41 segundos de Bertoglio. Francisco Galdós compartilhou ademais a maglia verde, outorgada ao líder da classificação da montanha, com Andrés Oliva.
Terminou a sua carreira em 1980 no Kelme, equipa que o tinha alinhado após que o KAS abandonasse o ciclismo. Nesse último ano finalizou oitavo na Volta e abandonou no Tour devido a uma queda que sofreu em decorrência da quinta etapa.
Palmarés
Resultados em Grandes Voltas e Campeonato do Mundo
Durante a sua carreira desportiva tem conseguido os seguintes postos nas Grandes Voltas e nos Campeonatos do Mundo em estrada:[2]
-: Não participa
Ab.: Abandono
Referências
Ligações externas