Fortificação de campanha erguida em 1755, com a função de depósito dos víveres da comissão demarcadora da Coroa portuguesa, cujos trabalhos foram ameaçados pelas hostilidades dos guaranis— missioneiros no contexto da Guerra Guaranítica (1754-1756) (SOUZA, 1885:132). Este primeiro forte foi abandonado em 1762.
SOARES (1978) reporta que esta posição sofreu bombardeio pelas forças legalistas representadas pela barca a vapor "Liberal", comandada pelo Segundo-Tenente Joaquim Raimundo de Lamare, as canhoneiras "Oceano" e "São Pedro Duarte", tendo o fogo das baterias farroupilhas afundando esta última (1836).
Acredita-se que esta posição tenha sido retomada pelas forças legalistas sob o comando do Capitão de Mar-e-Guerra John Pascoe Grenfell, quando da reconquista de Porto Alegre em agosto de 1836, tendo sido arrasada na ocasião.
Bibliografia
BARRETO, Aníbal (Cel.). Fortificações no Brasil (Resumo Histórico). Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército Editora, 1958. 368 p.
GARRIDO, Carlos Miguez. Fortificações do Brasil. Separata do Vol. III dos Subsídios para a História Marítima do Brasil. Rio de Janeiro: Imprensa Naval, 1940.
SOUSA, Augusto Fausto de. Fortificações no Brazil. RIHGB. Rio de Janeiro: Tomo XLVIII, Parte II, 1885. p. 5-140.