Manuel II estabeleceu também que os outros principados da Sérvia fossem submetidos à Ráscia, até as terras governadas pelo irmão mais novo de Ticomiro, Estêvão Nêmania, o qual não queria submeter-se a esta decisão e decide reinar sobre seus próprios domínios sem levar em conta a autoridade de Ticomiro. Nêmania começou a legislar em total autonomia sem considerar nem mesmo as necessidades dos estados governados pelos seus outros irmãos Estracimir, senhor da Zaclúmia, e Miroslau, zupano da zona da Morávia Ocidental.
Ticomiro e os outros irmãos convidaram Nêmania a ir a Ras, a capital da Ráscia, para discutir sua conduta. No entanto, quando ele chegou, foi preso. A autoridade de Ticomiro foi plenamente restabelecida, mas Nêmania não fugiu pela sua prigionia. Em 1166, reuniu suas tropas e atacou os exércitos dos irmãos. Ticomiro recebeu ajuda do imperador Manuel II, que enviou alguns mercenários para cobrir o exército de Nêmania. Nos arredores da cidade de Zvečan, no Cosovo, na batalha de Pantino, Nêmania derrotou os adversários. Ticomiro perdeu a vida afogando-se nas águas do riacho Ribnica, e a coroa de Grão-Príncipe da Ráscia foi tomada por Nêmania.
Ticomiro teve um filho, Estêvão Prvoslav, que, após a morte do pai, se submeteu à autoridade de Nêmania e se tornou zupano de Budimlje, nos arredores do riacho Lim.
↑McKitterick, Rosamond; Fouracre, Paul; Luscombe, David; Reuter, Timothy; Abulafia, David; Riley-Smith, Jonathan; Allmand, C. T.; Jones, Michael (1995). The New Cambridge Medieval History: C.1024-c.1198 (em inglês). 4. Cambridge: Cambridge University Press. p. 269