A Espanha poderá considerar-se um dos países a nível médio no concurso. Estreando-se em 1961, o país não se destacava na tabela classificativa, algo que mudou entre 1968 e 1973, onde se pode registar um grande período de sorte onde se registam duas vitórias, 1968 e 1969, respectivamente (sendo uma dividida com quatro países), dois segundos lugares (em 1971 e 1973) e um 4º lugar, em 1970, com Julio Iglesias.[1]
Durante o resto da década de 70, foi tendo resultados dentro do top 10 até que em 1979 obteve um novo 2º lugar. Em 1983 volta a ficar em último lugar, mas em 1984 consegue um 3º lugar.[1]
Nos anos seguintes, foi variando nos resultados, até que em 1995 conseguiu um 2º lugar. Desde aí, as participações espanholas têm variado entre o sucesso (principalmente entre 2001 e 2004, com o sucesso da Operación Triunfo a partir de 2002, e esporadicamente durante a década de 2010) e o fracasso, com várias canções a classificarem-se abaixo do 20º lugar e no bottom 5, com destaque para o último lugar em 2017 com "Do It for Your Lover".[2][3][4]
Desde 1999, a Espanha, juntamente com a França, a Alemanha e o Reino Unido (ao qual se juntaram a Itália, em 2011), qualifica-se automaticamente para a final da Eurovisão, independentemente dos seus resultados nas competições anteriores.[5][6] Esses países ganharam esse estatuto especial por serem os quatro maiores contribuintes financeiros da União Europeia de Radiodifusão e, posteriormente, tornaram-se conhecidos como os "Big Four" e, depois, "Big Five".[7]
Como nota de curiosidade, Espanha tornou-se, após o seu 17º lugar em 2023 com "Eaea", o primeiro país da história do certame a classificar-se em todas as posições, do 1º ao 26º lugar, pelo menos uma vez.[1][8]