Ernesto Nazareth nasceu no então Morro do Nheco, atual Morro do Pinto,[3] no bairro do Santo Cristo. Era filho do despachante aduaneiro Vasco Lourenço da Silva Nazareth (1838 - 1940) e de Carolina Augusta Pereira da Cunha. Sua mãe foi quem lhe apresentou ao piano e lhe ministrou as primeiras noções do instrumento. Sua mãe fazia questão ele ouvisse músicas do repertório clássico e Romântico, e, dentre todos os compositores, Frédéric Chopin foi o que mais despertou interesse de Nazareth. Ao ouvir sua mãe tocar, frequentemente dançava e criava sua própria coreografia.[4]
Após a precoce morte da mãe em 1874, Nazareth passou a receber lições de Eduardo Rodolfo de Andrade Madeira, amigo da família e, mais tarde, lições de Charles Lucien Lambert, um afamado professor de piano de Nova Orleans radicado no Rio de Janeiro e grande amigo de Louis Moreau Gottschalk.
Aos 14 anos, compôs sua primeira música, a polca-lundu "Você bem sabe", editada no ano seguinte pela famosa Casa Arthur Napoleão. A composição foi dedicada ao pai de Nazareth.
Com duas semanas para completar 17 anos, Nazareth fez sua primeira apresentação pública no Club Mozart, clube o qual era frequentado pelo imperador Pedro II e sua família.[5]
Em 1879, escreveu a polca "Cruz, perigo!!".. No ano seguinte, compôs a polca "Não caio noutra!!!", seu primeiro grande sucesso, com diversas reedições. Em 1885, apresentou-se em concertos em diferentes clubes da corte. Em 1893, a Casa Vieira Machado lançou uma nova composição sua, o tango "Brejeiro", com o qual alcançou sucesso nacional e até mesmo internacional, sendo publicada em Paris e nos Estados Unidos em 1914.
Em 14 de julho de 1886, casou-se com Teodora Amália Leal de Meireles, com quem teve quatro filhos: Eulina, Diniz, Maria de Lourdes e Ernestinho.
Seu primeiro concerto como pianista realizou-se em 1898. No ano seguinte, foi feita a primeira edição do tango "Turuna". Em 1902, teve sua primeira obra gravada, o tango brasileiro "Está Chumbado", pela Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro. Em 1904, sua composição "Brejeiro" foi gravada pelo cantor Mário Pinheiro com o título de "O sertanejo enamorado", com letra de Catulo da Paixão Cearense. Em 1908, começou a trabalhar como pianista na Casa Mozart. No ano seguinte, participou de recital realizado no Instituto Nacional de Música, interpretando a gavota "Corbeille de fleurs" e o tango característico "Batuque".
Em 1919, começou a trabalhar como pianista demonstrador da Casa Carlos Gomes à Rua Gonçalves Dias, de propriedade do também pianista e compositor Eduardo Souto, com a função de executar músicas para serem vendidas. Na época, a maneira mais comum de se tomar conhecimento das as novidades musicais era através das casas de música e seus pianistas demonstradores. Não havia rádio, os discos eram raros e o cinema, mudo[6].
Em 1919, a Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro gravou os tangos "Sarambeque" e "Menino de ouro" e a valsa "Henriette". E, em 1920, Heitor Villa-Lobos dedicou, a ele, a peça "Choro nº 1", para violão.
Intérprete constante de suas próprias composições, Nazareth apresentava-se como pianista em salas de cinema, bailes, reuniões e cerimônias sociais. De 1909 a 1913 e de 1917 a 1918, trabalhou na sala de espera do antigo Cinema Odeon (anterior ao prédio moderno da Cinelândia), onde muitas personalidades ilustres iam apenas para ouvi-lo. Foi em homenagem à famosa sala de exibições que Nazareth batizou sua composição mais famosa, o tango "Odeon". No mesmo Cine Odeon, travou conhecimento entre outros com o pianista Arthur Rubinstein e com o compositor Darius Milhaud, que viveu no Brasil entre 1917 e 1918 como secretário diplomático da missão francesa.
"Seu jogo fluido, desconcertante e triste ajudou-me a compreender melhor a alma brasileira", declarou Milhaud sobre Ernesto Nazareth. Trechos de canções de Nazareth foram citadas por Milhaud em seu baléLe Boeuf sur le Toit (O Boi no Telhado) e a suíte "Saudades do Brasil".
Em 1922, foi convidado pelo compositor Luciano Gallet a participar de um recital no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, onde executou seus tangos "Brejeiro", "Nenê", "Bambino" e "Turuna". Esta iniciativa encontrou resistência, tendo sido necessária a intervenção policial para garantir a realização do concerto.
Em 1926, Nazareth embarcou para uma turnê no estado de São Paulo, que foi planejada inicialmente para durar 3 meses mas que acabou se prolongando por 11 meses, com concertos na capital, Campinas, Sorocaba e Tatuí. Tinha, então, 63 anos, e foi a primeira vez que saiu do estado do Rio de Janeiro. Foi homenageado pela Sociedade de Cultura Artística de São Paulo e tocou no Conservatório Dramático e Musical de Campinas. Apresentou-se no Teatro Municipal de São Paulo, sendo precedido por uma conferência do escritor e musicólogoMário de Andrade sobre sua obra, na qual afirmou[6]:
“
Por todos esses caracteres e excelências, a riqueza rítmica, a falta de vocalidade, a celularidade, o pianístico muito feita de execução difícil, a obra de Ernesto Nazaré se distancia da produção geral congênere. É mais artística do que a gente imagina pelo destino que teve, e deveria estar no repertório dos nossos recitalistas. Posso lhes garantir que não estou fazendo nenhuma afirmativa sentimental não. É a convicção desassombrada de quem desde muito observa a obra dele. Se alguma vez a prolixidade encomprida certos tangos, muitas das composições deste mestre de dança brasileira são criações magistrais, em que a força concéptica, a boniteza da invenção melódica, a qualidade expressiva, estão dignificadas por uma perfeição de forma e equilíbrio surpreendentes.
Foi um dos primeiros artistas a tocar na Rádio Sociedade (atual Rádio MEC do Rio de Janeiro). Em 1930, concluiu sua última composição, a valsa "Resignação". No mesmo ano, gravou, ao piano, a polca "Apanhei-te, cavaquinho" e os tangos brasileiros "Escovado", "Turuna" e "Nenê", de sua autoria. Em 1932, apresentou um recital só com músicas de sua autoria em um concerto precedido por uma conferência de Gastão Penalva. Neste mesmo ano, realizou uma turnê pelo sul do país.
No dia 1 de fevereiro de 1934, Nazareth fugiu do manicômio. Seu corpo só foi encontrado três dias depois, flutuando nas águas da represa que abastecia a Colônia. A causa de sua morte foi registrada como asfixia por submersão. Foi sepultado no Cemitério de São Francisco Xavier, no Caju, mesma região da cidade onde nascera[6].
Deixou 211 peças completas para piano. Suas obras mais conhecidas são: "Apanhei-te, cavaquinho", "Ameno Resedá" (polcas), "Confidências", "Coração que sente", "Expansiva", "Turbilhão de beijos" (valsas), "Odeon", "Fon-fon", "Escorregando", "Brejeiro" "Bambino" (tangos brasileiros).
Significado da Palavra "Choro" na Época
No fim do século XIX e começo do XX, a palavra "choro" designava não um gênero, mas certos conjuntos musicais (compostos de flauta, cavaquinho e violões) que animavam festas (forrobodós) tocando polcas, lundus, habaneras e mazurcas e outros gêneros estrangeiros de uma maneira sincopada.
O tango brasileiro foi criado pelos chorões como uma variante altamente sincopada da habanera, gênero cubano que também era chamado tango-habanera e que, na sua variante brasileira, passou a ser chamado tango brasileiro. Na sua forma de música de dança, passou a ser designado de maxixe, dança proibida ou malvista na época de Nazareth. Dava-se-lhe o nome de "Tango Brasileiro" para se esconder a relação com o maxixe dessas composições. Alguns relatos afirmam também uma diferença com relação à harmonia, sendo, a do tango brasileiro, um pouco mais complexa do que a de seu "irmão", o maxixe.[7]
Importância musical
Suas composições, apesar de extremamente pianísticas, por muitas vezes retrataram o ambiente musical das serestas e choros, expressando através do instrumento a musicalidade típica do violão, da flauta, do cavaquinho, instrumental característico do choro, fazendo-o revelador da alma brasileira, ou, mais especificamente, carioca.
A esse respeito, diz o musicólogo Mozart de Araújo: "As características da música nacional foram de tal forma fixadas por ele e de tal modo ele se identificou com o jeito brasileiro de sentir a música, que a sua obra, perdendo embora a sua funcionalidade coreográfica imediata, se revalorizou, transformando-se hoje no mais rico repositório de fórmulas e constâncias rítmico-melódicas, jamais devidas, em qualquer tempo, a qualquer compositor de sua categoria".
Na produção musical do compositor, destacam-se numericamente os tangos (em torno de 90 peças), as valsas (cerca de 40) e as polcas (cerca de 20), destinando-se o restante a gêneros variados como mazurcas, schottisches, marchas carnavalescas etc. É sabido que o compositor rejeitava a denominação de maxixe a seus tangos, distinguindo-se daquele fundamentalmente pelo caráter pouco coreográfico e predominantemente instrumental de sua obra.
Deve-se ainda ressaltar em sua produção a influência de compositores europeus, notadamente de Chopin,[8] compositor cuja obra se dedicou a estudar meticulosamente e cuja inspiração se reflete, sobretudo, na elaboração melódica de suas valsas.
Ernesto Nazareth ouviu os sons que vinham da rua, tocados por nossos músicos populares, e os levou para o piano, dando-lhes roupagem requintada. Sua obra se situa, assim, na fronteira do popular com o erudito, transitando à vontade pelas duas áreas. Em nada destoa se interpretada por um concertista, como Arthur Moreira Lima, ou um chorão como Jacob do Bandolim. O espírito do choro estará sempre presente, estilizado nas teclas do primeiro ou voltando às origens nas cordas do segundo. E é esse espírito, essa síntese da própria música de choro, que marca a série de seus quase cem tangos-brasileiros, à qual pertence "Odeon".
Mário de Andrade assim definiu Nazareth: "compositor brasileiro dotado de uma extraordinária originalidade, porque transita com fôlego entre a música popular e erudita, fazendo-lhe a ponte, a união, o enlace".
Em 2004, por ocasião dos 70 anos da morte do compositor, a STV em parceria com a produtora paulistana We Do Comunicação apresentou o documentário "Ernesto Nazareth", com direção de Dimas de Oliveira Junior e Felipe Harazim, refazendo a trajetória artística do compositor desde seu primeiro sucesso, "Você bem sabe", de 1877, quando tinha 14 anos. Estão presentes no documentário declarações das pianistas Eudóxia de Barros e Maria Teresa Madeira, do compositor Osvaldo Lacerda, e do biógrafo Luiz Antonio de Almeida, entre outros.
Em 2016 seu nome foi escolhido em votação popular para batizar uma nova rua na região portuária do Rio de Janeiro, o Passeio Ernesto Nazareth, inaugurado em 3 de dezembro daquele ano.
Brejeiro é uma das músicas de ambiente no jogo eletrônico Civilization VI de 2016, quando se joga com o Brasil. A versão usada no jogo foi composta e dirigida por Geoff Knorr.[9]
Composições
1922, tango brasileiro
A Bela Melusina, polca
A flor de meus sonhos, quadrilha
A florista, cançoneta
A Fonte do Lambary, polca
A Fonte do Suspiro, polca k
Adieu, romance sem palavras
Alerta!, polca
Ameno Resedá, polca
Andante expressivo, andante expressivo
Apanhei-te, cavaquinho, polca
Arreliado, tango brasileiro
Arrojado, samba
Arrufos, schottisch
Até que enfim..., fox-trot
Atlântico, tango brasileiro
Atrevidinha, polca
Atrevido, tango brasileiro
Bambino, tango brasileiro
Batuque, tango característico
Beija-flor, polca
Beija-flor, tango brasileiro
Bicyclette-club, tango brasileiro
Bombom, polca
Brejeira, valsa brasileira
Brejeiro, tango brasileiro
Caçadora, polca
Cacique, tango brasileiro
Canção cívica, Rio de Janeiro hino
Capricho, capricho
Cardosina, valsa
Carioca, tango brasileiro
Catrapus, tango brasileiro
Cavaquinho, por que choras?, choro brasileiro
Celestial, valsa
Chave de ouro, tango brasileiro
Chile-Brasil, quadrilha
Comigo é na madeira, samba
Confidências, valsa
Coração que sente, valsa
Corbeille de fleurs, gavota
Correta, polca
Crê e espera, valsa
Crises em penca!..., samba
Cruz, perigo!!, polca
Cruzeiro, tango brasileiro
Cubanos, tango brasileiro
Cuéra, polca-tango
Cuiubinha, polca-lundu
Cutuba, tango brasileiro
De tarde (incompleta), música dramática
Delightfulness (Delícia), fox-trot
Dengoso, maxixe
Desengonçado, tango brasileiro
Digo, tango característico
Dirce, valsa capricho
Divina, valsa
Dor secreta, valsa lenta
Dora valsa,
Duvidoso, tango brasileiro
Elegantíssima, valsa capricho
Elegia (para mão esquerda), elegia
Elétrica, valsa rápida
Elite-club, valsa brilhante
Encantada, schottisch
Encantador, tango brasileiro
Eponina, valsa
Escorregando, tango brasileiro
Escovado, tango brasileiro
Espalhafatoso, tango brasileiro
Españolita, valsa espanhola
Está chumbado, tango brasileiro
Eulina, polca-lundu
Expansiva, valsa
Êxtase, romance
Exuberante, marcha carnavalesca
Faceira, valsa
Famoso, tango brasileiro
Fantástica, valsa brilhante moderna
Favorito, tango brasileiro
Feitiço, tango brasileiro
Feitiço não mata, chorinho carioca
Ferramenta, fado português
Fidalga, valsa
Floraux, tango brasileiro
Fon-fon!, tango brasileiro
Fora dos eixos, tango carnavalesco
Fraternidade (incompleta), hino infantil
Furinga, tango brasileiro
Garoto, tango brasileiro
Gaúcho, tango brasileiro
Gemendo, rindo e pulando, tango brasileiro
Genial, valsa
Gentes! O imposto pegou?, polca
Gentil, schottisch
Gotas de ouro, valsa
Gracietta, polca
Guerreiro, tango brasileiro
Helena, valsa
Henriette, valsa
Hino ao Sr. Prefeito Alaor Prata, hino
Hino da cultura de afeto às nações, hino
Hino da escola Bernardo de Vasconcellos, hino
Hino da escola Esther Pedreira de Mello, hino
Hino da escola Floriano Peixoto, hino
Hino da escola Pedro II, hino
Ideal, tango brasileiro
If I am not mistaken, fox-trot
Improviso, estudo para concerto
Insuperável, tango brasileiro
Ipanema, marcha brasileira
Iris, valsa
Jacaré, tango carnavalesco
Jangadeiro, tango brasileiro
Janota, choro brasileiro
Julieta, valsa
Julieta, quadrilha
Julita, valsa
Labirinto, tango brasileiro
Laço azul, valsa
Lamentos, meditação sentimental
Magnífico, tango brasileiro
Mágoas, meditação
Maly, tango brasileiro
Mandinga, tango brasileiro
Marcha fúnebre, marcha fúnebre
Marcha heroica aos 18 do forte, marcha heróica
Mariazinha sentada na pedra!..., samba carnavalesco
Marietta, polca
Matuto, tango brasileiro
Meigo, tango brasileiro
Menino de ouro, tango brasileiro
Mercêdes, mazurca de expressão
Mesquitinha, tango característico
Myosótis, tango brasileiro
Não caio noutra!!!, polca
Não me fujas assim, polca
Nazareth, polca
Nenê, tango brasileiro
No jardim, marcha infantil
Noêmia, valsa
Noturno, noturno
Nove de julho, tango argentino
Nove de maio, fox-trot
O alvorecer, tango de salão
O futurista, tango brasileiro
O nome dela, polca
O nome dela, grande valsa brilhante
O que há?, tango brasileiro
Odeon, tango brasileiro
Onze de maio, quadrilha
Orminda, valsa
Os teus olhos cativam, polca
Ouro sobre azul, tango brasileiro
Pairando, tango brasileiro
Paraíso, tango estilo milonga
Pássaros em festa, valsa lenta
Pauliceia, como és formosa!..., tango brasileiro
Perigoso, tango brasileiro
Pierrot, tango brasileiro
Pinguim, tango brasileiro
Pipoca, polca
Plangente, tango brasileiro (com estilo habanera)
Podia ser pior tango brasileiro
Polca (para mão esquerda) polca-tango
Polonesa polonesa
Por que sofre?..., tango meditativo
Primorosa, valsa
Proeminente, tango brasileiro
Pyrilampo, tango brasileiro
Quebra-cabeças, tango brasileiro
Quebradinha, polca
Ramirinho, tango brasileiro
Ranzinza, tango brasileiro
Rayon d'or, polca-tango
Reboliço, tango brasileiro
Recordações do passado, valsa
Remando, tango brasileiro
Resignação, valsa lenta
Retumbante, tango brasileiro
Rosa Maria, valsa lenta
Sagaz, tango brasileiro
Sarambeque, tango brasileiro
Saudação ao Dr. Carneiro Leão, hino
Saudade, valsa
Saudade dos pagos, canção
Saudades e saudades..!!, marcha
Segredo, tango brasileiro
Segredos da infância, valsa
Sentimentos d'alma, valsa
Soberano, tango brasileiro
Suculento, samba brasileiro
Sustenta a... nota..., tango brasileiro
Sutil, tango brasileiro
Talismã, tango brasileiro
Tango-habanera, tango-habanera
Tenebroso, tango brasileiro
Thierry, tango brasileiro
Topázio líquido, tango brasileiro
Travesso, tango brasileiro
Tudo sobe!..., tango carnavalesco
Tupynambá, tango brasileiro
Turbilhão de beijos, valsa lenta
Turuna, grande tango característico
Vem cá, branquinha, tango brasileiro
Vésper, valsa
Vitória, marcha
Vitorioso, tango brasileiro
Você bem sabe, polca-lundu
Xangô, tango brasileiro
Yolanda, valsa
Zica, valsa
Zizinha, polca
Discografia de Ernesto Nazareth como intérprete
Ernesto Nazareth (piano), Pedro de Alcântara (flautim)
ALMEIDA, Luiz Antônio de. Ernesto Nazareth – Vida e Obra (manuscrito não publicado).
ANDRADE, Mário de. "Ernesto Nazaré" (1926). LN: Música, doce Música. São Paulo: L. G. MIRANDA, 1934.
COSTA, HAROLDO. ERNESTO NAZARETH - PIANEIRO DO BRASIL. RIO DE JANEIRO: ND COMUNICAÇÃO. 2005.
DINIZ, JAIME C. NAZARETH - ESTUDOS ANALÍTICOS. RECIFE: DEPARTAMENTO DE EXTENSÃO CULTURAL E ARTÍSTICA, 1963.
MACHADO, CACÁ. O ENIGMA DO HOMEM CÉLEBRE: AMBIÇÃO E VOCAÇÃO DE ERNESTO NAZARETH. SÃO PAULO: INSTITUTO MOREIRA SALLES, 2007.
PEQUENO, MERCEDES REIS (ORG.). 1963. CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO COMEMORATIVA DO CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DE ERNESTO NAZARETH (1863-1934). RIO DE JANEIRO: BIBLIOTECA NACIONAL, 1963.
SIQUEIRA, BAPTISTA. ERNESTO NAZARETH NA MÚSICA BRASILEIRA. RIO DE JANEIRO: EDIÇÃO DO AUTOR, 1967.
WISNIK, JOSÉ MIGUEL. “MACHADO MAXIXE”. IN: SEM RECEITA – ENSAIOS E CANÇÕES. SÃO PAULO: PUBLIFOLHA, 2004
Arthur Moreira Lima Plays Tangos, Waltzes, Polkas of Ernesto Nazareth (LP 12’’) 1983 Pro Arte Digital (PAD 144) Intersound Incorporated
Obras de Ernesto Nazareth (LP 12’’) 1983 CBS Especial (620.042)
Arthur Moreira Lima Plays Brazilian Tangos and Waltzes of Ernesto Nazareth (LP 12’’) 1984 Pro Arte Digital (PAD-170)
Homenagem a Ernesto Nazareth (LP 12’’) 1984 Independente (FJA-110)
Ernesto Nazareth- Brazilian Piano Music (LP 12’’) 1984 XYMAX Musikproduktions GmbH (29199)
Recordações de um Sarau Artístico (LP 12’’ triplo) 1984 FENABB (108)
Maurício de Oliveira Interpreta Ernesto Nazareth ao Violão (LP 12’’) 1985 Promocional, em comemoração dos 50 anos da Fundação Jônice Tristão (LP- G 001)
Obras de Ernesto Nazareth (Vol.1) (LP 12’’) 1986 Promocional - Main Engenharia S.A. (529.404.343)
Obras de Ernesto Nazareth (Vol.2) (LP 12’’) 1986 Promocional - Main Engenharia S.A. (529.404.342)
↑Na pág. 195 do Almanak Administrativo, Mercantil e Industrial do Rio de Janeiro de 1864 consta que Vasco Lourenço da Silva Nazareth, pai de Ernesto, morava no Morro do Nheco, 9, supostamente na rua de Santa Teresa, atual Vidal de Negreiros, única existente então no morro.
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