Este artigo é parte da série: Política e governo doBurundi
As eleições gerais no Burundi foram realizadas em 20 de maio de 2020 para eleger o novo presidente e os integrantes da Assembleia Nacional[1].
Na eleição presidencial, Evariste Ndayishimiye (CNDD-FDD) venceu Agathon Rwasa (CNL) por larga vantagem de votos (3.082.210, contra 1.084.788 de seu oponente). O CNDD-FDD também venceu com folga as eleições parlamentares, elegendo 86 deputados, enquanto o CNL conquistou 32 cadeiras e a União para o Progresso Nacional teve apenas 2 candidatos eleitos.
Em dezembro de 2018, o então presidente Pierre Nkurunziza anunciou que não pretendia disputar um quarto mandato[2], fazendo com que o Conselho Nacional de Conformidade com o Acordo de Arusha (CNARED), o principal grupo de oposição ao governo, voltasse do exílio na Bélgica para sua primeira eleição desde 2005[3].
Em janeiro de 2020, o secretário-geral do CNDD-FDD, Evariste Ndayishimiye, foi anunciado como candidato do partido à presidência do Burundi[4], enquanto Agathon Rwasa, presidente do Congresso Nacional para a Liberdade (CNL), seria o principal rival de Ndayishimiye na eleição[5]. Outros 5 candidatos disputaram o pleito: o primeiro vice-presidente Gaston Sindimwo (União para o Progresso Nacional), Léonce Ngendakumana[6] (Frente para a Democracia no Burundi), Domitien Ndayizeye (Coalizão Kira-Burundi), Dieudonné Nahimana e Francis Rohero (candidaturas independentes).
Para as 72 vagas na Assembleia Nacional do Burundi, o CNDD-FDD foi o partido que mais elegeu representates (83 no total), contra 32 do Congresso Nacional para a Liberdade (CNL) e 2 da União para o Progresso Nacional (UPN). Outros 3 parlamentares cooptados foram eleitos[7].