Domingos Correia Arouca ComA • ComNSC (Castro Marim, Castro Marim, 1 de Maio de 1790 - Lisboa, Santa Isabel, 24 de Janeiro de 1861) foi um militar, administrador colonial,[1] político e maçon português.[2]
Oriundo duma família Algarvia, era filho de Simão Correia Arouca (? - Castro Marim, Castro Marim, 14 de Maio de 1827) e de sua mulher Maria Teresa Cândida Mascarenhas (Castro Marim, Castro Marim - ?).
Era trineto, por legítima varonia, de João Fernandes Zuzarte, Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, Proprietário do Ofício de Escrivão da Almotaçaria de Tavira, e de sua mulher Luísa Arouca, com a qual casou na Sé de Tânger a 18 de Maio de 1657, filha de João Arouca, também Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, e de sua mulher Maria Álvares, com a qual casou também na Sé de Tânger a 14 de Setembro de 1641, e neta paterna de Vicente Fernandes, também Cavaleiro Fidalgo da Casa Real, morto pelos mouros em Tânger, e de sua mulher Luísa Arouca, a qual foi tetraneta, por varonia, de João Arouca, Escudeiro Fidalgo da Casa Real e Escrivão da Câmara de Faro, filho de Afonso de Arouca, Juiz do Crime e do Cível em Beja a 17 de Agosto de 1450.[3]
Oficial do Exército, combateu na Guerra Peninsular e tomou parte em Campanhas Militares em Moçambique. Era Tenente quando, em 1810, foi para Moçambique, onde comandou as Companhias de Inhambane e de Quelimane, sendo Governador deste Distrito, no Ultramar.[1][2]
Foi iniciado na Maçonaria em data e em Loja desconhecidas e com nome simbólico desconhecido.[2]
Desempenhou as funções de Vogal do Conselho Ultramarino.[2]
Era Fidalgo Cavaleiro da Casa Real por Alvará de 4 de Dezembro de 1834.[1][2]
Em começos de 1836, já Coronel, foi nomeado 73.º Governador de Cabo Verde, substituindo o Brigadeiro Joaquim Pereira Marinho a 24 de Julho, mas este ficou no Arquipélago e fomentou graves rebeliões, até ao ponto de que duas Ilhas negaram obediência a Domingos Correia Arouca, alimentada a sua atitude pelo desvario político da Metrópole. Após a Revolução de Setembro, de 9 de Setembro de 1836, foi destituído, voltando o seu predecessor ao cargo a 13 de Janeiro de 1837.[1][2][4]
Houve depois polémica, em panfletos, entre os dois Militares, que terminou em 1842 com um folheto de Domingos Correia Arouca, Desmentindo as acusações....[1]
Teve, também, Domingos Correia Arouca questões graves com o Governador da Guiné, ao tempo submetida ao Governo Geral de Cabo Verde, que era Honório Pereira Barreto, Capitão-Mor de Bissau, Oficial de cor de extraordinário mérito e de grande valentia.[1]
Foi Senador do Reino, etc.
Era Comendador da Real Ordem Militar de São Bento de Avis e 133.º Comendador da Real Ordem Militar de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa a 18 de Fevereiro de 1840.[1][2]
Atingiu o posto de Brigadeiro Reformado, no qual faleceu.[1][2]
Atingiu o Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceite, tendo feito parte do Supremo Conselho José da Silva Carvalho e desempenhou as funções de seu 3.° Soberano Grande Comendador do Supremo Conselho afecto ao Grande Oriente do Rito Escocês e de 3.° Grão-Mestre do Grande Oriente do Rito Escocês, ambos desde 1858(?) até à sua morte a 24 de Janeiro de 1861.[2][5]
Está sepultado no Cemitério dos Prazeres, em Lisboa.
Casou com Maria Teresa Augusta de Sousa (Chamusca, São Brás, 1808 - Lisboa, Santos-o-Velho, 11 de Setembro de 1884), filha de António José Ferreira e de sua mulher Ana Rita. Foram pais de Frederico de Gusmão Correia Arouca e tiveram mais Maria Amália de Gusmão Correia Arouca (Lisboa, Santa Isabel, Fevereiro de 1850 - ?) e um filho ou uma filha, que morreram jovens.[3]
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