Deficiência visual cortical (DVC) é uma forma de deficiência visual causada por um problema cerebral mais que um problema no olho (deficiência ocular). Algumas pessoas possuem tanto deficiência visual cortical quanto uma deficiência ocular.
A DVC é chamada algumas vezes de cegueira cortical, embora muitas pessoas com DVC não sejam totalmente cegas. O termo deficiência visual neurológica abrange tanto a DVC quanto a cegueira cortical total. A maturação visual atrasada, outra forma de deficiência visual neurológica é similar à DVC, exceto que as dificuldades da criança portadora são resolvidas em poucos meses. Embora a visão de uma pessoa com DVC possa mudar, raramente se torna totalmente normal.
As maiores causas são: Asfixia, hipoxia (oxigênio insuficiente nas hemácias) ou isquemia (sangue insuficiente no cérebro), que podem ocorrer durante o processo de nascimento; defeitos no desenvolvimento cerebral]; contusões na cabeça; hidrocefalia (quando o fluido cerebroespinal não circula apropriadamente no entorno de cérebro e acumula-se na cabeça, provocando pressão no cérebro); pancada envolvendo o lobo occipital e infeções do sistema nervoso central, como meningite e encefalite.
Os sintomas são vários, não necessariamente todos estão presentes no mesmo portador. São eles:
A presença de DVC não significa necessariamente que o cérebro da pessoa esteja danificado em qualquer outra área, mas pode ocorrer concomitantemente com outros problemas neurológicos, sendo a epilepsia o mais comum.
Diagnosticar é difícil. O diagnóstico é feito geralmente quando o desempenho visual é pobre, mas não é possível obtê-lo de um exame do olho. Quando a DVC era muito desconhecida entre os profissionais, concluía-se que o paciente estava falseando os problemas ou, por algum motivo induzia-se ao autoengano. Entretanto, hoje existem técnicas que não dependem do relato dos pacientes, como Imagens de ressonância magnética ou o uso de eletrodos para detectar a resposta da retina e do cérebro aos estímulos.[6] Elas podem ser utilizada para verificar se o problema deve-se ao mau funcionamento do córtex e/ou da via visual posterior.