O ponto de partida da crítica social pode ser extremamente variado e as diferentes formas de socialismo (marxismo, anarquismo etc.) nunca tiveram o monopólio da crítica social. O ponto de partida pode ser a experiência de uma minoria numa sociedade (por exemplo, homossexuais ou mesmo a experiência de um grupo de pessoas dentro de um movimento social progressista que não cumpre, à risca, todos os aspectos de sua agenda progressista). Mulheres da Nova Esquerda frequentemente sentem-se insatisfeitas com as atitudes sexistas de suas contrapartes masculinas e muitas estão engajadas na segunda onda feminista; adeptas da teologia da libertação militam agora na teologia feminista.[1] Dentro do (ou após o) pós-modernismo, não parece ser possível uma grande teoria unificadora. Isto não exclui a possibilidade nem a necessidade de diálogo. No entanto, a maioria das críticas sociais ainda consideram a crítica ao capitalismo como central.
Formas acadêmicas de crítica social
A disputa entre o racionalismo crítico (por exemplo, Karl Popper) e a Escola de Frankfurt exemplificou o principal problema no tocante a se a pesquisa em ciências sociais deveria pretender-se "neutra" ou "objetiva", ou adotar conscientemente um ponto de vista necessariamente partidário.
Expressões musicais de crítica social são frequentes desde a década de 1960 (a chamada "música de protesto" no Brasil). Na década de 1980, o punk tornou-se um dos principais canais deste tipo de manifestação em nível internacional e, a partir da década de 1990, o rap e o hip-hop ocuparam o nicho da contestação através da música.[2]
↑ROSADO-NUNES, Maria José. Teologia feminista e a crítica da razão religiosa patriarcal: entrevista com Ivone Gebara in "Revista Estudos Feministas", Florianópolis, v. 14, n. 1, 2006. Disponível em: Scielo. Acessado em 10 de abril de 2008. DOI: 10.1590/S0104-026X2006000100016
NETZLEY, Patricia D. Social Protest Literature. An Encyclopedia of Works, Characters, Authors and Themes. Santa Barbara, Denver, Oxford: ABC-Clio, 1999.
Ligações externas
ASSMAR, Eveline Maria Leal. A Psicologia Social e o Estudo da Justiça em Diferentes Níveis de Análise in "Psicologia: Reflexão e Crítica", Porto Alegre, v. 13, n. 3, 2000. Disponível em: Scielo. Acessado em 10 de abril de 2008. DOI: 10.1590/S0102-79722000000300017