É incerto se estas Cortes, no tempo de el-rei D. Fernando I, se chegaram de facto a realizar. A única notícia existente sobre a sua provável reunião na Atouguia, em Setembro de 1375, refere que: «presente muitos homens bons de Santarém, e do dito lugar da Atouguia, e de outros muitos lugares»,[1] foi então publicada a lei de 13 de Setembro desse ano, datada da Atouguia, respeitante às jurisdições dos fidalgos.[2]
Obras eruditas dos séculos XVIII [3] e XIX,[4] ora na esteira das próprias Ordenações Afonsinas, ora da Monarquia Lusitana (neste segundo caso, com considerável margem de erro nas afirmações produzidas), fazem-lhes referência. Já nos finais do século XX, além de em obras académicas como a que foi coordenada por Oliveira Marques, encontramos ainda menções a tais Cortes na bibliografia local.[5]
Referências
- ↑ Ordenaçoens do Senhor Rey D. Affonso V, livro II, título LXIII, § 16, p. 404 da edição de Coimbra, 1792
- ↑ Marques, A. H. de Oliveira (1990), "Cortes Portuguesas Reinado de D. Fernando I (1367-1383)", I, p. 145. Lisboa: Instituto Nacional de Investigação Científica - Centro de Estudos Históricos da Universidade Nova de Lisboa. ISBN 9726671124.
- ↑ Academia Real das Ciências de Lisboa (1792), Memórias de Literatura Portuguesa, II, p. 204, Lisboa
- ↑ Visconde de Setúbal (1842), Quadro Elementar das Relações Políticas e Diplomáticas de Portugal, I, p. 21, Paris
- ↑ Calado, Mariano, "Peniche na História e na Lenda", 3.ª edição, 1984; idem, "Visão Cronológica da História de Peniche", 1.ª edição, 1999
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