A Copa Europeia/Sul-Americana de 1989, também conhecida como Copa Toyota e Copa Intercontinental, foi a 28.ª edição da competição, disputada na cidade de Tóquio no Japão em 17 de dezembro de 1989. O confronto envolveu o Atlético Nacional de Medellin da Colômbia, campeão da Taça Libertadores da América, e o AC Milan da Itália, campeão da Liga dos Campeões da UEFA.
Em 27 de outubro de 2017, após uma reunião realizada na Índia, o Conselho da FIFA reconheceu os vencedores da Copa Intercontinental como campeões mundiais.[1][2]
Depois de vencer a Liga dos Campeões, era a vez de ir ao Japão e enfrentar o Atlético Nacional, da Colômbia, campeão da Libertadores (ao vencer o Olimpia na final), que tinha como destaque o folclórico goleiro Higuita. A decisão foi uma clara disputa entre o ataque do Milan e a retranca colombiana. Os italianos martelaram durante todo o jogo a defesa sul americana, mas esbarrava em tudo e em todos. O zero não saiu do placar no tempo normal, e o jogo foi para a prorrogação. Quando tudo parecia levar aos pênaltis, uma falta na entrada da área parecia ser a chance derradeira para o Milan furar a retranca do Atlético. E foi. Num chute seco de Evani, aos 119´, o Milan deixou Higuita sem reação, e conseguiu, enfim, o gol que garantiu o título intercontinental ao clube italiano, o segundo na história. O Milan era a melhor equipe do mundo pela segunda vez.
Milan: Galli, Tassotti, Maldini, Fuser (Evani), Costacurta, Baresi, Donadoni, Van Basten, Ancelotti, Rijkaard, Massaro (Simone). Técnico: Arrigo Sacchi
Atlético Nacional: Higuita, Escobar, Gómez, Cassiani, Herrera, Pérez, Arango (Restrepo), Alvarez, Alboleda (Usuriaga), García e Trellez. Técnico:: Francisco Maturana