Chapecoense versus Joinville é um clássico de futebol catarinense, que envolve as equipes do Associação Chapecoense de Futebol e da Joinville Esporte Clube. Este é reconhecidamente um dos grandes clássicos de Santa Catarina.
A Chapecoense já enfrentou o Joinville 171 vezes na história, foram 47 vitórias, 61 empates e 63 derrotas. Marcou 184 gols e levou 224 gols. No total, já disputaram três finais estaduais, sendo a Chapecoense campeã das edições de 1996[1] e 2016[2] do Campeonato Catarinense de Futebol e o Joinville vencedor da edição de 2021 da Recopa Catarinense.
Em 1978, o Avaí ficou tão irritado com um pênalti marcado a favor do Joinville, que decidiu abandonar o Campeonato Catarinense. O artigo 50 do regulamento do torneio, que tratava do assunto, não esclarecia o que aconteceria com os pontos das partidas que o Leão ainda iria disputar. O JEC terminou em primeiro, porém, a Chapecoense considerou os pontos ganhou do jogo que não teve contra o Avaí e também se proclamou campeã. O caso foi acabar no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Depois de quatro meses de disputa o advogado Waldomiro Falcão conseguiu levar o título para o Tricolor do Norte.[3]
Em 1996, a véspera da final, marcada para o dia 13 de julho, o Joinville ficou hospedado em um hotel que ficava bem no centro da cidade de Chapecó. Durante a noite, um grupo de torcedores da Chapecoense ficou soltando fogos perto do hotel. A polícia foi chamada, dava uma volta próximo do local e, quando ia embora, os fogos retornavam. Assim seguiu durante toda a madrugada. Na manhã seguinte, o então presidente do Joinville, Vilson Florêncio, decidiu deixar Chapecó e não ir a campo, pelas condições emocionais do time e por temer pela segurança física dos seus atletas. O árbitro Dalmo Bozzano, então, declarou a Chapecoense vencedora por W.O. O Joinville recorreu da decisão do árbitro e pediu um novo jogo, em campo neutro. Depois de batalhas judiciais, uma nova decisão foi marcada para o dia 18 de dezembro. No entanto, o duelo ocorreu no Oeste do Estado. A Chape havia perdido o primeiro jogo por 2 a 0 e precisava vencer para levar a decisão para a prorrogação. Fez 1 a 0 no tempo normal, com Marquito, e chegou aos 2 a 0 na prorrogação, com Gilmar Fontana, e ficou com a taça.[4]
As maiores goleadas nos clássicos entre Chapecoense e Joinville aconteceram a âmbito estadual. O Joinville aplicou um 5 a 1 na Copa Santa Catarina de 2023, na Arena Joinville. A Chapecoense goleou o Joinville por 4x1 na Arena Condá no estadual de 2012.