O seu exterior é muito semelhante à classe Sōryū, porém é ligeiramente maior[6] e o seu interior e capacidades são distintas. Cada submarino Taigei emprega baterias de íon-lítio fornecidas pela GS Yuaza,[7] ao contrário da irmã-gêmea que utiliza de chumbo-ácido (à exceção das últimas duas embarcações).[8] De acordo com o Ministério da Defesa do Japão, as baterias e sistema de geração são compactos e eficientes de modo a estenderem a resistência de cada embarcação enquanto submergida e sem necessidade de expandir as respetivas dimensões.[9]
A classe abriga, pela primeira vez, compartimentos somente femininos, tais como uma sala de estar, com capacidade até seis tripulantes, de acordo com a Marinha.[10]
Capacidades furtivas / Stealth
Estes submarinos foram projetados com novos materiais absorventes acústicos e uma estrutura de piso flutuante para operar silenciosamente. O casco reforçado é capaz de suportar fortes pressões hidrostáticas, o que permite atingir profundidades baixas e aumentar a sua furtividade.[11]
Também adotam um snorkel, um dispositivo que permite a entrada e saída de ar para a ventilação e limpeza da exaustão enquanto submergidos, aumentando a sua furtividade.[12]
Nota: O Ministério da Defesa do Japão juntou fundos para a construção de mais quatro submarinos, os SS-517, 518, 519 e 520, com a Mitsubishi ganho o contrato para o primeiro e terceiro, enquanto que a Kawasahi ficou responsável pelo segundo e quarto.[19]