Os cinemas de rua, cinemas de bairro ou cinemas populares[2] são um modelo de cinema caracterizados pela democratização do acesso à cultura, oferecendo ingressos a preços acessíveis, e por sua variedade de filmes em língua estrangeira de baixa circulação, como os do cinema de arte, e que geralmente não exibidos nas salas de cinema das redes multinacionais.[2][3]
O modelo começou a entrar em decadência a partir dos anos 1950, quando a urbanização das cidades brasileiras e a modificação dos padrões de consumo – e posteriormente com a chegada do VHS – enfraqueceram o setor cinematográfico, e muitos cinemas de rua se transformaram em cinemas pornôs ou foram extintos. Foram progressivamente substituídos pelos cinemas de shopping, que hoje são o modelo predominante do mercado, existindo poucos cinemas de rua ainda em funcionamento.[4][5]
↑ abGomes, Deyvson; Pereira, Renan (2020). «O cinema de rua como um elemento de afirmação dos direitos culturais e humanos». Revista Estudantil Manus Iuris (2): 170. 169–185 páginas. ISSN2675-8423. Consultado em 21 de abril de 2021. [...] há, também, o cinema popular que é sinônimo ao de rua, apenas com bifurcações na nomenclatura, no entanto o teor semântico são os mesmos, pois se coincidem com uma proposta democrática do lazer com o intuito de concretizar o entretenimento como um direito de todos.