Celso de Barros Gomes (Cachoeira Paulista, 25 de maio de 1935) é um geólogo, pesquisador e professor universitário brasileiro.
Grande oficial e comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico e membro da Academia Brasileira de Ciências, é professor titular aposentado do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo. Sua principal área de pesquisa é sobre rochas alcalinas, além de estudar também os meteoritos.[3]
Biografia
Celso nasceu na cidade do interior paulista de Cachoeira Paulista, em 1935. Era um dos seis filhos de João Albuquerque Gomes e Yolanda Vieira Barros Gomes. Seu pai trabalhava como ferroviário na Estrada de Ferro Central do Brasil e sua mãe era professora primária. Passou toda a infância e adolescência em Cachoeira Paulista, onde fez o primário e o secundário, além de praticar esportes, como basquete.[4]
Na empolgação nacional causada pela fundação da Petrobras, Celso decidiu cursar geologia, mas não havia cursos deste tipo no Brasil, apenas na Bolívia. Celso decidiu mudar-se para a Bolívia, mas ficou apenas alguns meses e retornou em 1956 para São Paulo. Ingressou no curso de geologia da Universidade de São Paulo, formando-se na primeira turma, em 1960.[4]
Em 1962, começou o doutorado com o professor Rui Ribeiro Franco. Defendeu a tese Petrologia do maciço alcalino de Itapirapuã, SP em 1967. Em 1971, defendeu a tese de livre-docência intitulada Polimorfismo dos anfibolitos da região do Jaraguá: evidências químicas, mineralógicas e texturais.[4]
Realizou vários estágios de pós-doutorado no exterior em universidades como a Universidade de Trieste, Universidade do Novo México e Universidade da Califórnia em Berkeley. Foi Chefe de Departamento, Vice-Diretor e Diretor do Instituto de Geociências, além de membro de vários Conselhos Centrais de Graduação e de Pesquisa e Coordenadoria de Comunicação Social. Foi responsável pela criação do Laboratório de Microssonda Eletrônica do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo.[4]
Referências