O Campeonato Mundial de Rali de 1979 foi a sétima temporada do Campeonato Mundial de Rali (WRC ou World Rally Championship) da Fédération Internationale de l'Automobile (FIA). A temporada consistiu de 12 ralis, um a mais que na temporada anterior. O rali adicional marcou a volta da Nova Zelândia, evento que permanece no calendário atual.
1979 foi a temporada inicial para o Campeonato Mundial de Rali para pilotos, sucedendo à Copa FIA de pilotos de rali, alinhado ao campeonato de construtores. Os dois campeonatos usaram a mesma programação de eventos para acumular pontos para os títulos, a distribuição de pontos no entanto diferia entre eles. Os fabricantes continuaram a receber pontos pelo sistema adotado em 1977, no qual os pontos eram obtidos tanto para a colocação geral quanto para a colocação dentro do grupo do carro. Apenas os carros melhores colocados de cada fabricantes poderiam conquistar os pontos, independente da colocação dentro de seu grupo, uma classificação final acima do décimo lugar era necessária para obter pontos. Os pilotos recebiam os pontos no sistema anterior, baseado simplesmente em sua colocação final, de 20 pontos para o primeiro lugar a 1 ponto para o décimo.
Após diversos anos de competição sem títulos, a Ford finalmente conquistou seu primeiro título de construtores. Uma forte temporada que incluiu cinco ralis vencidos lhe deu vantagem sobre as concorrentes Datsun, cujo modelo 160J se mostrou competitivo, e a campeã do ano anterior, Fiat. O desempenho da Ford entretanto duraria pouco e apesar de uma participação determinada e competitiva nos eventos WRC, 1979 seria o único título da empresa até a volta ao título em 2006.
A competição para o primeiro título de pilotos foi muito acirrada e no final foi decidido com os dois concorrentes diretos terminando o último rali da temporada em primeiro e segundo lugares. A diferença final entre o sueco Björn Waldegård e o finlandês segundo colocado Hannu Mikkola foi de apenas um ponto.