O Campeonato Catarinense de Futebol de 1996 foi a 71ª edição da principal divisão do futebol catarinense. Teve uma das decisões mais polêmicas, por diversas vezes mudou-se a partida que iria apontar o campeão catarinense. Com direito a gol anulado nos últimos segundos, batalhas judiciais e diversas datas marcadas para a grande final, que só foi acontecer em dezembro.
A véspera da final, marcada para o dia 13 de julho, o Joinville ficou hospedado em um hotel que ficava bem no centro da cidade de Chapecó. Durante a noite, um grupo de torcedores da Chapecoense ficou soltando fogos perto do hotel. A polícia foi chamada, dava uma volta próximo do local e, quando ia embora, os fogos retornavam. Assim seguiu durante toda a madrugada. Na manhã seguinte, o então presidente do Joinville, Vilson Florêncio, decidiu deixar Chapecó e não ir a campo, pelas condições emocionais do time e por temer pela segurança física dos seus atletas. O árbitro Dalmo Bozzano, então, declarou a Chapecoense vencedora por W.O.
O Joinville recorreu da decisão do árbitro e pediu um novo jogo, em campo neutro. Depois de batalhas judiciais, uma nova decisão foi marcada para o dia 18 de dezembro. No entanto, o duelo ocorreu no Oeste do Estado. A Chape havia perdido o primeiro jogo por 2 a 0 e precisava vencer para levar a decisão para a prorrogação. Fez 1 a 0 no tempo normal, com Marquito, e chegou aos 2 a 0 na prorrogação, com Gilmar Fontana, e ficou com a taça.
Quadrangular Semifinal
Campeão do 1° turno
Campeão do 2° turno
1° índice técnico ( soma de pontos Turno + segundo turno)
2° Índice Técnico ( soma de pontos Turno + segundo turno)
quadrangular disputados em dois turno onde o campeão de cada turno estará garantido na final.
A final será disputada em duas partidas envolvendo os campeões do Primeiro Turno e do Segundo Turno do quadrangular . O clube de melhor campanha terá direito a mando de campo no segundo jogo.
Anuário do Futebol Catarinense :[1]