Mostra as influências do reggae muito fortes, com complexos arranjos de metais em praticamente todas as faixas. Segundo Samuel Rosa, o álbum é uma mescla da sonoridade dos anos 1990 com características musicais dos anos 1960.[4]
O título do álbum vem de um ritmo vindo de Minas Gerais, que consiste em dois cantores improvisando num "duelo" - como retratado na faixa "A Cerca", que envolve dois caipiras discutindo.[1]
A banda conheceu o produtor Dudu Marote, em um show em São Paulo, quando dividiu o palco com o grupo Vaca de Pelúcia, produzido por Marote. Decidiram chamá-lo para trabalhar no segundo álbum do Skank. Outro colaborador foi o guitarrista Marcos Gauguin, que acompanhava a banda ao vivo e mixou seu álbum de estreia. As gravações duraram um mês no estúdio Nas Nuvens, onde a banda havia remixado seu primeiro disco. A banda saía para o Rio de Janeiro todas as segundas-feiras às 7h e voltava para Belo Horizonte às sextas, no início da noite. Duas canções do álbum, "Amolação" e "Jackie Tequila", já constavam nos shows da banda. Outra canção, "É Proibido Fumar", foi gravada para o disco-tributo de Roberto CarlosREI, produzido por Frejat e lançado também em 1994.[5]
O tecladista Henrique Portugal usou um teclado emprestado nas gravações[5] e canta com Samuel Rosa em algumas faixas, como "A Cerca" e "Amolação".
O projeto gráfico envolve uma fantasia criada por Ilson Lorca para as comemorações da Copa do Mundo FIFA de 1994, que o empresário Fernando Furtado havia visto em uma reportagem de jornal. No encarte, ela é vestida pelo baixista Lelo Zaneti.[5]
Em 2010, foi lançada uma edição especial do álbum, remasterizada e com versões alternativas de 8 faixas, em comemoração aos 15 anos de seu lançamento.[6]