A primeira vez do Brasil nos Jogos Paralímpicos foi na edição de 1972, em Heidelberg, Alemanha Ocidental, quando o país enviou seus representantes para competir no atletismo, tiro com arco, natação e basquetebol em cadeira de rodas. O Brasil competiu em todas as edições dos Jogos Paralímpicos de Verão desde então.[1][2]
O Comitê Paralímpico Brasileiro só foi criado depois dos Jogos Olímpicos de 1992. Antes disso, os atletas paralímpicos brasileiros iam para os jogos sob a responsabilidade dos clubes que defendiam[3]. Nesta época, algumas empresas até patrocinavam os atletas, mas pediam para não terem suas marcas expostas, porque não queriam ficar associadas aos deficientes[3].
Até os Jogo de Paris, em 2024, os competidores brasileiros já ganharam um total de 461 medalhas paralímpicas, 134 das quais foram de ouro, 155 de prata e 173 de bronze. Isso coloca o país na vigésima terceira colocação do quadro de medalhas paralímpico de todos os tempos.
Coube a Luiz Carlos da Costa a primeira medalha do Brasil na história dos Jogos Paralímpicos. Ele conquistou a prata nos Jogos Paralímpicos de Verão de 1976, e, Toronto na prova do lawn bowls, esporte semelhante à bocha que é jogado na grama[4]. Já o primeiro ouro foi de Márcia Malsar, na prova de 200 metros C6 do atletismo dos Jogos Paralímpicos de Verão de 1984, em Nova Iorque, nos Estados Unidos[3].
O Brasil estreou nos Jogos Paralímpicos de Inverno durante a edição de 2014, que foram realizados na cidade de Sóchi, na Rússia. O país enviou um total de apenas dois atletas. Isso fez do Brasil o segundo país tropical que já competiu em alguma edição dos Jogos Paralímpicos de Inverno, depois de Uganda e o terceiro país da América do Sul a ter participado da competição, os outros são Chile e Argentina.[5]
A soma de medalhas brasileiras ao longo das edições de verão estão na tabela abaixo.[6][7]
A soma de medalhas brasileiras ao longo das edições de inverno estão na tabela abaixo.