Fabbrica d'Armi Pietro Beretta (literalmente, "Fábrica de Armas Pietro Beretta"), Beretta é o nome genérico atribuído à fábrica de armas de fogo italianaFabbrica d'Armi Pietro Beretta S.p.A., cujo fundador foi Pietro Beretta, e às armas por esta fabricadas.
Histórico
Fundada no século XVI, a Beretta é a mais antiga fabricante ativa de componentes para armas de fogo do mundo.
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Em 1526 seu primeiro produto foram canos de arcabuz; segundo todos os relatos, canos feitos pela Beretta equiparam a frota veneziana na Batalha de Lepanto em 1571.
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A Beretta forneceu armas para todas as grandes guerras europeias desde 1650.
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Val Trompia, um vale fluvial do norte da Itália na província de Bréscia, Lombardia, foi de onde era extraído minério de ferro desde a época do Império Romano. Na Idade Média, Val Trompia era conhecido por suas ferrarias; após o Renascimento, passou a ser um centro de fabricação de armas.
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Em meados do século XVI, Val Trompia tinha quarenta ferrarias, abastecidas por cinquenta minas e oito fundições. O local de nascimento de Beretta está na aldeia de Gardone, localizada nas margens do rio Mella, no meio de Val Trompia (ou seja, entre o vale superior e o vale inferior).
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A forja Beretta esteve em operação desde 1500,
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embora a primeira transação documentada seja um contrato datado de 3 de outubro de 1526 para 185 canos de arcabuz, pelo qual a República de Veneza deveria pagar 296 ducados ao "Maestro di Canne" ("Mestre de Canos") Bartolomeo Beretta.
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O documento original da conta para o pedido desses canos está agora armazenado no Archivio di Stato di Venezia.
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No final do século XVII, a Beretta havia se tornado a segunda maior fabricante de canos de arma em Gardone.
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No sistema de guilda, o conhecimento da fabricação de canos de espingarda que foi legado a Jacopo (1520/25 -…) de seu pai Bartolomeo (1490 - 1565/68)
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foi então passado para seu próprio filho Giovannino (1550 - após 1577), e a seu neto Giovan Antonio (1577 - após 1649)
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e assim por diante até que as guildas foram abolidas por Napoleão após sua conquista da República de Veneza em 1797.
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A Beretta pertence à mesma família há quase quinhentos anos
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e é membro fundador da "Les Hénokiens", uma associação de empresas bicentenárias que são de propriedade e operação familiar.
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Em 1918, a "Moschetto Automatico Beretta Mod.1918", uma das primeiras metralhadoras do mundo, foi colocada em campo pelo exército italiano. A Beretta fabricou rifles e pistolas para os militares italianos até o Armistício de Cassibile de 1943 entre a Itália e as Forças Aliadas durante a Segunda Guerra Mundial. Com o controle da Wehrmacht do norte da Itália, os alemães apreenderam as fábricas da Beretta e continuaram produzindo armas até a rendição alemã de 1945 na Itália.
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Durante esse tempo, a qualidade do acabamento externo das armas diminuiu, com os exemplares do final da guerra sendo muito inferiores às armas do pré e do meio da guerra, mas sua operação permaneceu excelente.
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A última remessa de fuzis Tipo I deixou Veneza para o Japão em um submarino em 1942.
Após a Segunda Guerra Mundial, a Beretta esteve ativamente envolvida no recondicionamento dos M1 Garands americano cedidos à Itália pelos EUA. A Beretta modificou o M1 no fuzil Beretta BM-59, que é semelhante ao fuzil de combateM14; os armeiros consideram o rifle BM-59 superior ao rifle M14 em alguns aspectos, porque é mais preciso sob certas condições.
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Após a guerra, a Beretta continuou a desenvolver armas de fogo para o Exército e a polícia italianos, bem como para o mercado civil.
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Em 1974, abriu sua primeira fábrica no Brasil, na cidade de São Paulo, como parte de um contrato assinado com o Exército Brasileiro onde forneceria suas submetralhadoras M12 e as pistolas Beretta 92 para o programa de modernização de armamentos das Forças Armadas. Sua fábrica ficava na Avenida Victor Manzini, 450, no distrito de Santo Amaro.[15] O contrato duraria até 1980, que foi quando a Beretta vendeu sua fábrica, maquinário e projetos para a brasileira Taurus, que desenvolveu sua famosa pistola PT92 baseado no projeto original da Beretta 92 (cuja patente havia expirado).[16][17]
Na década de 1980, a Beretta desfrutou de uma renovação de popularidade na América do Norte depois que sua pistola Beretta 92 foi selecionada como a arma de serviço do Exército dos Estados Unidos sob a designação de "M9 pistol".
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A Beretta adquiriu vários concorrentes domésticos (notadamente Benelli e Franchi) e algumas empresas estrangeiras (notadamente na Finlândia) no final dos anos 1980.
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Visão geral
Hoje, a Fabbrica d'Armi Pietro Beretta (Beretta S.p.A) é dirigida por Franco Gussalli Beretta, presidente e CEO.
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A tradicional dinastia Beretta de pai para filho foi interrompida quando Ugo Gussalli Beretta assumiu o controle da empresa; os tios Carlo e Giuseppe Beretta não tinham filhos; Ugo se casou com alguém da família Beretta e adotou o sobrenome Beretta. Seus filhos agora são descendentes diretos por meio do lado materno da família.
A Beretta é conhecida por sua ampla gama de armas de fogo: espingardas de cano duplo, invertidas, semiautomáticas, de caça, de alta velocidade de saída, fuzis de assalto, submetralhadoras, fuzis por alavanca e por ferrolho, revólveres de ação simples e dupla e pistolas semiautomáticas.
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A empresa controladora, Beretta Holding, também possui a Beretta USA, Benelli, Franchi, SAKO, Stoeger, Tikka, Uberti e também a Burris Optics.
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↑«Private Museum». Fabbrica d'Armi Pietro Beretta. Consultado em 1 de setembro de 2015
↑«Beretta Since 1526». Fabbrica d'Armi Pietro Beretta. Consultado em 5 de setembro de 2015
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↑Mizokami, Kyle (23 de janeiro de 2017). «The Sig P320 is the U.S. Army's New Sidearm». Yahoo News. Consultado em 28 de janeiro de 2017. After a two-year, $17 million dollar search involving 12 contestants, the U.S. Army has finally picked its first new handgun in 32 years.