Do latim balneariu, é um adjetivo relativo a banho. Conforme o Dicionário Aurélio,[1] a palavra refere-se a locais de banho ou estâncias de água onde se empregam banhos medicinais. Já em Portugal, "balneário"[2] pode significar um local devidamente equipado onde se pode tomar banho, trocar de roupa, etc.
A atribuição do título de balneário ou estância hidromineral ou termal a uma cidade, portanto, depende da qualidade da água mineral que apresente na sua região classificada de Código de Águas Minerais (Decreto - lei 7.841 de 8 de Agosto de 1945) e legislação regulamentadora posterior [3] que considera inclusive a qualidade do meio ambiente e potabilidade da água em questão.
A temperatura e odores específicos (presença de gases) foram as mais antigas referências às propriedades especiais dessas águas, segundo o Código de Águas Minerais (Brasil). Quanto à temperatura, as fontes podem ser classificadas como:
I - Fontes frias, quando sua temperatura for inferior a 25 °C.
II - Fontes hipotermais, quando sua temperatura estiver compreendida entre 25 e 33 °C.
III - Fontes mesotermais, quando sua temperatura estiver compreendida entre 33 e 36 °C.
IV - Fontes isotermais, quando sua temperatura estiver compreendida entre 36 e 38 °C.
V - Fontes hipertermais, quando sua temperatura for superior a 38 °C.
Observe-se que ainda não há um consenso sobre a sua utilização em medicina e fisioterapia. As referências ao efeito do clima e águas sobre a saúde humana nos remetem à medicina grega e ao célebre escrito hipocrático sobre Ares, águas e lugares e à antiga prática médica denominada hidroterapia. As controvérsias envolvem o valor nutricional (absorção dos sais dissolvidos) riscos tóxicos de algumas substâncias, a exemplo do gás sulfídrico e teor radioativo, e eficácia terapêutica em dermatologia (estética) e reumatologia.