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A empresa foi fundada em 1916 como fabricante de motores de aeronaves, que produziu de 1917 a 1918 e novamente de 1933 a 1945, criando motores para aeronaves que foram usadas na Segunda Guerra Mundial.
Em 2017, a BMW foi a décima quarta maior produtora de veículos automotores do mundo, com 2.279.503 veículos produzidos e, em 2022, a sétima maior por receita. Em 2023, a empresa foi classificada em 46º lugar na Forbes Global 2000. A empresa tem uma história significativa no esporte motorizado, especialmente em carros de turismo, carros esportivos e no TT da Ilha de Man.
As raízes da BMW estão ligadas a Karl Rapp e Gustav Otto. Em 1917, a empresa Rapp MotorenwerkeByertoren Werke, Aktiengesellschaft. Em 1916, a empresa Flugmaschinenfabrik Gustav Otto foi incorporada à Bayerische Flugzeug-Werke (BFW) a pedido do governo. A BMW posteriormente transferiu suas operações de construção de motores – incluindo a empresa e os nomes da marca – para a BMW, em 1922. A data de fundação da BMW, 7 de março de 1916, entrou para a história como a data de nascimento da Bayerische Motoren Werke.
Inicialmente a Bayerische Motoren Werke foi fundada com o intuito de produzir motores para aviões, mas após a Primeira Guerra Mundial, devido ao Tratado de Versailles, foi proibida de construí-los. Por esse motivo chegou a produzir motocicletas, e mais tarde dedicou-se à fabricação de automóveis. Até há pouco tempo[quando?] a própria BMW dizia que o seu símbolo representa uma hélice de avião a girar juntamente com o símbolo da Baviera, mas em descobertas recentes, a BMW alterou a sua versão sendo o azul/branco proveniente de uma antiga bandeira da Baviera. O símbolo BMW foi estampado na carroceria de um carro pela primeira vez em 1928.[3]
A BMW historicamente, sempre esteve envolvida nos desportos motorizados, inicialmente nas motocicletas e posteriormente nos automóveis. Durante a Segunda Guerra Mundial, a BMW usou cerca de 30 mil trabalhadores forçados em sua fábrica, utilizados na produção de veículos terrestres e motores para os aviões da Luftwaffe.[4]
Presente
A BMW hoje é dona também das marcas Mini e Rolls-Royce Motor Cars e anteriormente também da Land Rover, o atual Range Rover foi desenvolvido em grande parte pela marca germânica. Hoje a Land-Rover pertence ao grupo indianoTata. Atualmente, o grupo BMW orientou firmemente sua visão para o setor de alto padrão do mercado internacional de automóveis e motos, reunindo quatro marcas: Mini, Rolls-Royce Motor Cars, BMW e BMW Motorrad. O grupo BMW tem atualmente 30 fábricas em 14 países.[3]
Um pacote majoritário das ações da BMW, no valor de mais de 26,5 bilhões de euros (2015), encontra-se em mãos de Stefan Quandt e sua irmã Susanne Klatten, filhos da poderosa família Quandt,[5] de origem holandesacalvinista, que emigrou para a Alemanha em 1700. Foi em 1959 que Herbert Quandt assumiu o controle ao aumentar sua participação na empresa, que atravessava então uma séria crise, evitando assim que ela fosse à falência. Durante a Segunda Guerra Mundial, a empresa usou 50 mil pessoas em trabalho escravo de campos de concentração.[6]
A BMW iniciou investimentos em iniciativas sustentáveis e relacionadas à economia colaborativa. A montadora tem investido em compartilhamento de veículos, com as empresas DriveNow e ReachNow, disponibilizando carros para usuários na Europa e Estados Unidos, respectivamente.[7]
Esquema de nomeação
Os nomes dados aos modelos dos carros da BMW seguem um padrão. Tradicionalmente, a BMW designava os seus modelos por Séries, ordenadas por segmentos. Desde o BMW Série 1, um familiar compacto até ao BMW Série 8, um desportivo coupé. Depois do aparecimento dos SUV, a BMW usou a letra X, para designar todos os seus SUV, desde o X1, o mais pequeno, até ao XM. Ao enveredar por uma estratégia de mobilidade elétrica, a BMW usou a letra i para designar a sua divisão de elétricos e também para designar os seus modelos elétricos, como o BMW i4 ou, BMW i5, ou os SUV elétricos, o BMW iX1, iX2, iX3 ou o -iX[8]. No caso das Séries, as versões são apresentadas em três dígitos, normalmente como referência à motorização. Assim, temos como exemplo o BMW 325, que indica um carro da série 3, com motorização 2.5 Litros de cilindrada. Após a adoção dos motores Twin Turbo Power, 2012, esta nomenclatura não indica mais com fidelidade a motorização do modelo, podendo variar. Porém, a regra geral é de que quanto maior a cilindrada do carro, maior são os dígitos. Para as demais séries, como a Z e a X, a empresa adotou outro padrão, sem nenhuma relação com a motorização.
A K1200R é uma motocicleta naked. Em 2007, a moto K1200R Sport foi lançada, sendo idêntica à K1200R com o acréscimo de uma bolha de dispersão de ar, para melhor condução em longas viagens.[10] Na época de seu lançamento, a BMW aclamava que a K1200R era a moto naked mais forte do mundo. Entretanto, isso não demonstra mais a realidade por conta do lançamento da Suzuki B-King, com seus 184cv de força. A revista britânica RiDE testou ambas as motos e constatou que, apesar do poder extra da Suzuki, a K1200R foi mais rápida na aceleração e manteve 15 km/h a mais de velocidade final.[11]
Em outubro de 2008, foi apresentada para substituir à K1200R, a nova moto K1300R, que inclui um motor de 1293cc capaz de gerar 175cv, e torque de 14,1 kgfm além de um escapamento totalmente redimensionado e mudanças estruturais gerais, fazendo com que o mito gerado sobre esta motocicleta mantenha-se vivo.[12]
↑Hoare, Tony; Roland Brown (outubro de 2007). «On the dragstrip». United Kingdom: EMAP. RiDE. 2007 (November). 26 páginas. ISSN1360-3507A referência emprega parâmetros obsoletos |coautor= (ajuda)
↑«BMW give their K-Series a boost». RiDE (December 2008): 14–15. ISSN1360-3507
Ligações externas
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