Barbier estudou no Liceu Henrique IV e durante algum tempo frequentou o curso de Direito.[1] Fez sua estreia literária após os dias de julho de 1830 com La Curée, um poema satírico e rítmico, que foi bem recebido na época. É mais conhecido, contudo, por seus Iambes, poemas satíricos inspirados nos "Três Gloriosos" denunciando os males da época.[2]
Realizou várias viagens à Itália: em 1832, na companhia de Auguste Brizeux (1803-1858), na segunda, escreveu as Notes d'une tournée aux environs de Rome, à Rome et à Florence, en 1838, a terceira o levou a Turim e Florença.[3]
Foi eleito para a Academia Francesa em 29 de abril de 1869 na quarta votação por 18 votos a 14, obtidos por Théophile Gautier.[4] Esse resultado provocou um escândalo e a revolta do apoio incondicional da princesa Matilde Bonaparte a Gautier.[5]Montalembert expressou o sentimento geral em seu Barbier? mais il est mort! Afirmou-se até, embora sem fundamento, que ele não era o verdadeiro autor dos Iambes.[2]
Barbier colaborou com Léon de Wailly no libreto da ópera de Hector Berlioz, Benvenuto Cellini, e suas obras incluem duas séries de poemas sobre os problemas políticos e sociais da Itália e da Inglaterra, impressos em edições posteriores de Iambes et poèmes.[2]
Benvenuto Cellini, ópera em 2 atos, libreto de Léon de Wailly e Auguste Barbier, música de Hector Berlioz, apresentada pela primeira vez no palco da Académie royale de musique de Paris em 3 de setembro de 1838.