Há uma variedade de microfones e técnicas bem desenvolvidas usadas para gravação musical, filmes ou fontes vocais. Captando sons como parte de um sistema de reforço de som. A escolha da técnica depende que um determinado número de fatores, incluindo:
Há vários tipos de microfone focados em gravar e amplificar.
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Microfones parabólicos são usados para capturar sons em campo durante jogos de futebol. O prato parabólico é, metaforicamente, comparado a uma lente fotográfica de logo alcance, pelo modo que ele pode focar a captura do som.[11]
Muitas vezes, cada instrumento ou vocalista é microfonado separadamente, com um ou mais microfones gravando em canais separados (faixas). Na pós-produção, os canais são cominados (mix final) para dois canais, estéreo, ou mais, como o surround. Os artistas não precisam performar no mesmo lugar simultaneamente; faixas individuais, ou seções de faixas podem ser regravadas para corrigir erros. Geralmente, efeitos como reverberação são adicionados para cada canal gravado; diferentes níveis são repassados para os canais direito e esquerdo para posicionar o artista no modo estéreo. Microfones também podem ser usados para gravar efeitos em geral, ou apena o efeito de uma performance de sala.
Isso permite um ótimo controle sobre o som final, mas gravar dois canais (gravações estéreo) é simples e barato; podendo fazer com que o som fique mais natural.
Há dois recursos de som que o celebro humano usa para situar objetos no campo sonoro estéreo entre os alto-falantes. Eles são o nível relativo (ou sonoridade) de diferença entre dois canais Δ L, e a diferença de atraso nas vezes de chegada para o mesmo som em cada canal Δ t. Os sinais "interaural" (binaural, ILD e ITD) nas orelhas não são sinais estéreos do microfone que são provenientes de alto-falantes; eles são chamados de sinais "intercanal" (Δ L e Δ t). Esses sinais não são normalmente mixados. Sinais de alto-falantes são diferentes do som que chega aos ouvidos. Veja o artigo "Gravações binaurais para fones de ouvido".
Aqui estão dois microfones direcionais no mesmo local; especificamente colocados a 90 ou mais do outro.[12] Um efeito estéreo é obtido por diferenças no nível de pressão sonora entre dois microfones. Devido à falta de diferença no tempo de chegada e ambiguidades, as características sônicas das gravações X-Y é geralmente perdida no "espaço"; elas têm menos profundidade em comparação a gravações empregando configurações AB.
Quando os microfones são bidirecionais e são colocados voltados a aproximadamente 45º em relação à fonte sonora. A configuração X-Y é chamada de par Blumlein. A imagem sônica produzida por essa configuração é considerada por muitas autoridades por criar um cenário realista de um quase palco sonoro holográfico.
Mais um refinamento do par Blumlein foi desenvolvido por EMI em 1958, chamado de "Estereossônico". Eles adicionaram um pouco de sinal cruzado acima de 700Hz para melhor alinhar o meio e as fontes fantasmas de agudos com o grave deles.[13]
Essa técnica utiliza dois microfones paralelos, tipicamente omnidirecionais, um pouco distantes, capturando o tempo de chegada da informação estéreo assim como algum nível de amplitude diferente na informação; especificamente se empregado perto da fonte sonora. A uma distância superior a 50 cm o mesmo tempo de atraso para um sinal chega primeiro em um microfone, então o outro ao lado em 1.5 ms (1 a 2 ms). Se a distância entre os microfones aumentou, sua eficiência do captador sonoro diminui. A uma distância de 70 cm, equivale à captação parecida com a configuração ORTF.
A técnica mid/side consiste em empregar um microfone bidirecional (com a forma de polar de um "8") voltado para o lado, e um cardioide (geralmente cardioide, embora Alan Blumlein descreva o uso de um omnidirecional em sua patente original bagunçada) posicionados para a fonte sonoro. As capsulas são posicionadas verticalmente e colocadas o mais próximas possível, para minimizar filtro de pente causado pelas diferenças no tempo de chegada.
Os canais esquerdo e direito são produzidos através de uma simples matriz: esquerda = mid + side, direita = mide - site ("menos" significa que você adicionou o sinal com a polaridade reversa). Essa configuração produz uma completa mono compatibilidade de sinal e, se o sinal mid/side são gravados (em vez da matriz esquerda e direita), a largura estéreo (e com isso a percepção de distância da fonte sonora) pode ser manipulada depois que a gravação tenha sido feita.
A técnica do disco de Jecklin é similar a gravação A/B, com 2 microfones omnidirecionais a 36 cm um do outro. O som disco de absorção Jecklin de 35 cm é colocado no meio entre os dois microfones. O disco torna a aparente separação entre os microfones muito mais ampla em comparação com gravações A/B.
Se um sinal estéreo pode ser reproduzido em mono, partes fora de fase do sinal serão canceladas. Isso pode causar redução indesejada ou perda de algumas partes do sinal. Isso pode ser um importante fator na escolha de que técnica usar.
Para empregar certas técnicas é necessário às vezes o uso de equipamentos pequenos ou grandes dependendo da ocasião. Técnicas A-B geralmente usa dois microfones separados, frequentemente montados sobre uma barra para definir a separação. Capsulas de microfones X-Y podem ser montadas em uma unidade, ou mesmo sobre o topo de um gravador portátil.
Matrizes M/S podem sem muito compactas e encaixar facilmente dentro de um protetor para microfone, possibilitando gravações estéreo operadas por bastão. Eles providenciam uma gama de palcos sonoros variáveis para combinar com lentes de zoom, que pode ser manipulado na pós-produção. Isso fornece ao M/S uma técnica estéreo muito popular para gravações de filmes. Eles são muitas vezes usados em microfones pequenos "pinceis" para montar sobre câmeras de vídeo, às vezes até acoplado ao zoom.