Antimoneto de índio Alerta sobre risco à saúde
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Nome IUPAC
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Antimoneto de índio
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Identificadores
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Número CAS
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1312-41-0
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PubChem
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3468413
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ChemSpider
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2709929
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Número RTECS
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NL1105000
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SMILES
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Propriedades
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Fórmula molecular
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InSb
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Massa molar
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236,58 g/mol
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Aparência
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Cristais metálicos, cinza escuro
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Densidade
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5,775 g·cm-3
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Ponto de fusão
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527 °C,
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Gap de energia
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0.17 eV
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Mobilidade
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7.7 mC s g-1 (27 °C)
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Condutividade térmica
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180 mW K-1 cm-1 (27 °C)
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Índice de refracção (nD)
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4.0
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Estrutura
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Estrutura cristalina
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Zincblende
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Grupo de espaço
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T2d-F-43m
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Geometria de coordenação
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Tetraedral
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Riscos associados
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Classificação UE
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Danoso (Xn), Danoso ao meio ambiente (N)
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Frases R
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R20/22, R51/53
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Frases S
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S61
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Página de dados suplementares
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Estrutura e propriedades
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n, εr, etc.
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Dados termodinâmicos
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Phase behaviour Solid, liquid, gas
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Dados espectrais
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UV, IV, RMN, EM
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Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde.
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Antimoneto de índio (InSb) é um composto cristalino de índio (In) e antimônio (Sb). É um material semicondutor de pequeno GAP do grupo III-V empregado em detectores infravermelhos, como os utilizados em câmeras termográficas e na astronomia infravermelha, com sensibilidade entre 1–5 µm de comprimento de onda. Cristais de InSb têm sido crescidos por resfriamento lento do material liquefeito há quase sessenta anos.[1]
Propriedades físicas
InSb tem a aparência de pedaços ou particulados de metal cinza-escuro prateados com um brilho vitroso. Quando submetidos a temperaturas acima de 500 °C, ele derrete e se decompõe, liberando vapores de antimônio e óxido de antimônio.
InSb é um semicondutor de GAP pequeno com valores de 0.17 eV a 300 K e 0.23 eV a 80 K. A estrutura cristalina é tipo blenda de zinco com um parâmetro de rede de 0.648 nm.[2]
Detectores de fotodiodo de antimoneto de índio são de natureza fotovoltaica, gerando corrente elétrica quando submetidos a radiação infravermelha. Esses detectores necessitam de calibração periódica, o que resulta em maior complexidade nos sistemas de imagem em que são utilizados. Essa complexidade adicional é compensada quando uma maior sensibilidade é necessária, como em sistemas de imagens térmicas de longa distância. O resfriamento desses sistemas também é necessário pois eles necessitam de temperaturas criogênicas para operarem adequadamente (tipicamente 80 K).[3]
Aplicações
Referências