Ana Maria César
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Nome completo
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Anna Maria Ventura de Lyra e César
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Nascimento
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17 de abril de 1941 (83 anos)[1] Recife
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Nacionalidade
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brasileira
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Progenitores
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Mãe: Áurea Ventura de Lyra e César Pai: Amaro de Lyra e César
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Ocupação
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professora
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Principais trabalhos
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A faculdade sitiada; A bala e a mitra; De Lyra e César
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Gênero literário
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historiadora
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Anna[nota 1] Maria Ventura de Lyra e César (Recife[3][1], 17 de abril de 1941) é uma professora, escritora, historiadora, ensaísta brasileira.
Pertence a instituições literárias de Pernambuco. Tem vários livros publicados nos ramos de História, Ensaio, Poesia.
“Meu ofício é escrever, não tenho outro de pia. Trabalho a palavra como quem ara a terra, como quem cava o poço, para matar a fome e mitigar a sede. Fome e sede de alguma coisa que não sei bem precisar, mas que percebo no silêncio dos dias mansos, na música silenciosa dos ventos”.
Biografia
Nascida no Recife[3], filha do desembargador Amaro de Lyra e César e de Áurea Ventura de Lyra e César,[4] passando sua primeira infância em Garanhuns[nota 2] e Carpina[nota 3] e sua juventude em Caruaru, bacharelou-se em Direito e em Letras neolatinas. Nessa área mista jurídico-literária, foi professora e historiadora, com vida docente, em sala de aula, e publicação de livros, nas áreas de história, ensaio e poesia.[5]
- Bacharel em direito pela Faculdade de Direito do Recife
- Bacharel em Letras Neolatinas pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade Católica de Pernambuco [6]
Vida profissional
- Assessora da direção do Conselho Regional do Senac[2]
- Professora no Colégio Vera Cruz e no Colégio Porto Carreiro.
Vida Literária
Pertence às seguintes instituições literárias:
Livros publicados
- Crônica
- Gênesis - Comunicarte, 1984 [9]
- Ensaio
- Poesia
- Versos voláteis (1996)
- No limiar do tempo (2005)
- Poemas arcaicos & outros mais (2017) - ISBN 978-85-69072-06-5
- Ficção
- O tom azul (1997)
- Habemus vinum - Antimemórias do absurdo (2010)
- 19 contos de Covid (2022)
- A barata e a rosa (2023) - ISBN 978-65-00-75819-1
- História
- 50 anos de SENAC em Pernambuco. Recife: Recife Gráfica Editora, 1996[9]
- Memória
- Genesis (1984)
- Habemus panem - Memórias de uma época (2001) - ISBN 979-85-7409-256-9
- Atravessando a selva escura - memórias de uma portadora de fibromialgia[8]
Notas
- ↑
“
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não é um nome, é um destino, pois anagrama perfeito, transposição das letras levando sempre à mesma leitura, no sentido normal ou no inverso (…) nome ousado, intrépido, moto continuo a se refazer em si mesmo, sem subterfúgios.
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”
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(Ana Maria César)[2]
- ↑
“
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Garanhuns é uma névoa em preto e branco em meio à névoa que encobre Garanhuns. Nenhuma lembrança, só o preto e branco dos retratos pregados com cantoneiras em álbuns rasgados e colados.
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”
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(Ana Maria César)[4]
- ↑
“
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É de Carpina que eu tenho a primeira lembrança minha. Disso eu tenho certeza, porque foi um fato que ninguém me contou.
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”
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(Ana Maria César)[4]
- ↑ Já presidiu a instituição em três mandatos.[6]
- ↑ Com o título de O crime que abalou o mundo, A bala e a mitra recebeu o Prêmio Vânia Souto de Carvalho, de ensaio, da Academia Pernambucana de Letras, edição 1993.[10]
- ↑ Reeditado pela Editora Verbo Encarnado, passando a fazer parte da documentação que advoga a beatificação do arcebispo Dom Expedito Lopes.[13]
Referências