Ahrar al-Sham ou Ahrar ash-Sham é um grupo rebelde sírio, ex-membro da Frente Islâmica, composto por uma coligação de grupos Islamistas e Salafistas que se uniram para combater o governo de Bashar al-Assad[1]. O grupo é composto por, cerca de, 10 mil a 20 mil combatentes, sendo o maior grupo armado de oposição na Síria, a seguir ao Exército Livre Sírio[2]. O grupo é o principal grupo rebelde na Guerra Civil Síria apoiado pela Turquia, Arábia Saudita e Qatar[3][4].
Politicamente, o grupo tem como objectivo de tornar a Síria num estado islâmico, guiado pelos valores da Lei Islâmica (Sharia), criticando abertamente os ideais de secularismo ou da democracia. Porém, desde 2017 o grupo vem adotando posturas bem mais moderadas incluindo a adoção da bandeira revolucionária Síria e a implementação do Código Árabe Unido em suas cortes.[5]
Apesar de ser considerado um grupo terrorista por países como a Síria, Rússia, Irão, Emirados Árabes Unidos ou Egipto[6], políticos de países membros da União Europeia, bem como membros da administração dos EUA, têm procurado estabelecer contactos com o grupo[7], com o Departamento de Estado dos EUA a confirmar que o grupo não estava integrava a lista dos grupos terroristas nos EUA[8].
Foi um dos alvos da operação americana na região em 2014 ao lado da Al Nusra, do Estado Islâmico e do Movimento Hazzm.[9] Em janeiro de 2017 o grupo entrou em confronto com a Jabhat Fateh al-Sham, antiga Frente al-Nusra e filial siria da Al Qaeda. O grupo apoia o acordo de cessar-fogo implementado na Síria que foi negociado pela Rússia, Turquia e Irã.
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