Acima: Aviões estadunidenses sobrevoando o norte do Iraque. Esquerda:F-22 Raptor reabastecendo combustível antes de bombardear a Síria. Direita: Soldados peshmerga reunidos perto da Síria. Abaixo: Avião estadunidense a bordo de um porta-aviões antes de decolar para o Iraque. Mapa - Um mapa de todos os oponentes do Estado Islâmico: Coalizão liderada pelos Estados Unidos Aliança Rússia–Síria–Irã–Iraque Frente nigeriana Presença do Estado Islâmico
Milhares de civis executados pelas forças do Estado Islâmico
Estado Islâmico perde 40% de seu território no Iraque [1]
Estado Islâmico controla cerca de 50% da Síria no final de maio de 2015 [2][3]
Surgimento de regiões curdas independentemente governadas
Em meados de 2017, o poder do Estado Islâmico é reduzido consideravelmente, com a organização perdendo enormes quantidades de territórios no Iraque e na Síria e sofrendo reveses também na Líbia e nas Filipinas
Guerra contra o Estado Islâmico[74][75][76] teve início em resposta às rápidas conquistas territoriais feitas pelos militantes do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (Daesh) durante o primeiro semestre de 2014; a brutalidade e os abusos dos direitos humanos condenados internacionalmente, levaram muitos países a intervir contra o Estado Islâmico na Síria e no Iraque.[77] Em 2015, o Estado Islâmico avançou e se estabeleceu em outros países – como no Afeganistão para rivalizar com o Talibã, mas a OTAN deteve o seu avanço. O grupo, entretanto, já estava agindo nesta data na Segunda Guerra Civil Líbia desde 2014. Depois disso, a guerra contra o Estado Islâmico se expandiu para incluir Egito, Nigéria e Rússia, além da Turquia e Líbano.
À margem da cimeira da OTAN de 4 a 5 de setembro de 2014 no País de Gales, o secretário de Estado dos Estados Unidos John Kerry em 5 de setembro convocou os ministros do Reino Unido, França, Alemanha, Canadá, Austrália, Turquia e Itália, para uma reunião separada [78][79] na qual ele pressionou-os para apoiar uma luta contra o Estado Islâmico militarmente e financeiramente.[80] Os nove países concordaram em fazê-lo, apoiando as forças antiEstado Islâmico no Iraque e na Síria com suprimentos e apoio aéreo, de acordo com uma declaração daquele dia por Kerry e do secretário de Defesa dos Estados Unidos Chuck Hagel.[80]
3 de dezembro de 2014
Em 3 de dezembro de 2014, na sede da OTAN em Bruxelas, diplomatas [81] / ministros (das Relações Exteriores)[82] de 59 países se reuniram para planejar um rumo a seguir contra a ameaça do Estado Islâmico.[81] O secretário de Estado John Kerry declarou no encontro que "derrotar a ideologia, o financiamento, o recrutamento" do Daesh deveria ser o foco principal da discussão, mais importante do que os ataques aéreos e outras ações militares.[81]
Em 15 de setembro de 2014 na "Conferência Internacional sobre a Paz e a Segurança no Iraque" oferecida pelo presidente francês François Hollande em Paris, 26 países estavam representados: os países da coalizão liderada pelos Estados Unidos, aquela de 5 de setembro no País de Gales (ver acima) que haviam concordado com uma coalizão contra o Estado Islâmico, exceto a Austrália e a Polônia, e, ainda: Barein, Egito, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Omã, Qatar, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Bélgica, China, República Checa, Japão, Países Baixos, Noruega, Rússia e Espanha.[84] Estes, comprometeram-se a apoiar o governo iraquiano com assistência militar em seu combate ao Estado Islâmico, e reafirmaram seu compromisso com a Resolução 2170 do Conselho de Segurança das Nações Unidas de 15 de agosto (condenando todo o comércio com o Estado Islâmico e exortando para evitar todas as doações financeiras e quaisquer pagamentos de resgates ao Estado Islâmico),[85] tal como relatou o governo francês.[84]
No final de setembro de 2015, Rússia, Iraque, Irã e Síria criaram uma "central de informações conjunta" em Bagdá para "recolher, processar e analisar informações atuais sobre a situação no Oriente Médio - essencialmente para combater o Estado Islâmico".[86] Em 30 de setembro de 2015, a Rússia começou a sua campanha aérea em apoio ao governo sírio.
A Rússia também teria estabelecido acordos de coordenação de operações na Síria com a Jordânia e Israel.[87][88][89]
Em 14 de março de 2016, o presidente russo Vladimir Putin anunciou uma retirada parcial do território sírio, citando o sucesso do cessar-fogo permanente e uma maior segurança do governo sírio.[90]
Em dezembro de 2011, depois de oito anos de uma guerra que matou mais de 1 milhão de pessoas, os Estados Unidos retiraram suas tropas do Iraque.[92][93] Nos dois anos seguintes, a violência sectária e religiosa se intensificou no país. O conflito na vizinha Síria complicou ainda mais a situação, ao dar acesso fácil a armas e pessoal, por parte dos grupos jihadistas. Um destes grupos, o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ou também conhecido pelas iniciais EIIL) se destacou por sua ferocidade, selvageria e eficiência em combate. Outrora conhecido como 'Al-Qaeda no Iraque', a organização se expandiu também para o território sírio, se aproveitando do caos que se instaurou na região. Em julho de 2014, lançou-se em uma grande ofensiva em solo iraquiano, conquistando facilmente uma enorme porção da região, forçando o recuo das forças de segurança do Iraque. Os combatentes do EIIL, liderados por Abu Bakr al-Baghdadi, proclamaram então a criação de um Califado islâmico, governado pela xaria, a lei do islã.[94]
Intervenção ocidental
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ordenou então o envio de 800 militares ao Iraque, em julho de 2014, para aconselhar o governo iraquiano, além de proteger a embaixada do país em Bagdá e o consulado Erbil, no norte.[95] No começo de agosto, mais 130 soldados foram enviados.[96] Enquanto isso, milhares de refugiados iazidis, membros de uma minoria religiosa curda, ficaram presos no monte Sinjar, cercado pelos extremistas do EIIL. Aviões americanos bombardearam então a base da montanha e eventualmente romperam o cerco, permitindo a fuga das pessoas no cume. Suprimentos e ajuda humanitária também foram enviadas.[97] Nas semanas seguintes, os Estados Unidos lançaram mais de 200 ataques aéreos contra alvos do Estado Islâmico no Iraque. Os bombardeios eventualmente se expandiram para a Síria. Em solo iraquiano, as incursões aéreas conseguiram conter boa parte dos avanços dos islamitas, enquanto as forças curdas e do exército iraquiano tentavam contra-atacar para recuperar o terreno perdido. Enquanto isso, a situação humanitária se agravava, gerando ondas de refugiados, enquanto centenas de pessoas morriam nas frentes de batalha.[98]
Depois de ter iniciado o sobrevoo de aeronaves tripuladas sobre o Iraque e enviado algumas tropas para o Iraque em junho, os Estados Unidos passaram em agosto de 2014 a abastecer os Peshmerga curdos iraquianos com armas, ajuda humanitária por alimentos para os refugiados que fugiam do Estado Islâmico, e ataques aéreos contra o grupo no Iraque.
Em 9 de agosto, discursando sobre os ataques aéreos no Iraque, o presidente Barack Obama declarou que "este será um projeto a longo prazo".[99] Desde então, nove países, aliados com os Estados Unidos, têm também efetuado ataques aéreos ao Estado Islâmico no Iraque e vários países tem contribuído com ajuda militar às forças terrestres iraquianas e curdas e ajuda humanitária.
Em 16-19 de agosto, de acordo com os Estados Unidos, as forças curdas iraquianas e com a ajuda de ataques aéreos dos Estados Unidos retomaram a represa de Mosul, a maior represa do Iraque. O presidente Obama anunciou, em 10 de setembro de 2014, que o número de ataques aéreos no Iraque aumentaria e que enviará mais 500 soldados para o Iraque.[100]
Ajuda militar para curdos e iraquianos
Em 5 de agosto de 2014, Zalmay Khalilzad, ex-embaixador dos Estados Unidos no Iraque e nas Nações Unidas, escreveu no Washington Post que os Estados Unidos estão envolvidos no "fornecimento direto de munições para os curdos e, com concordância de Bagdá, no envio de algumas armas do programa Foreign Military Sales para os curdos".[101][102] Os Estados Unidos passaram do fornecimento indireto ao Curdistão com armas de pequeno porte através da CIA para dar-lhes armas diretamente, tais como sistemas antitanques portáteis.[103]
Em um esforço coordenado liderado pelos Estados Unidos, muitos países aliados, incluindo os membros da OTAN e os parceiros do Oriente Médio, estariam fornecendo ou planejando abastecer as forças iraquianas e/ou curdas com equipamento militar pesado, armas de pequeno calibre, munição, equipamentos militares não letais e apoio de formação.
Esforços humanitários
Os Estados Unidos, o Reino Unido e a Austrália, apoiados por parceiros internacionais, lançaram um grande esforço humanitário para apoiar os refugiados retidos no norte do Iraque. Isto incluiu dezenas de milhares de refeições e milhares de galões de água potável para os refugiados iazidis retidos nas Montanhas Sinjar e ameaçados pelo avanço das forças do Estado Islâmico, entre 7 e 14 de agosto de 2014, no que mais tarde seria descrito como "a primeira entrega aérea em massa de carga humanitária desde a eclosão da violência em Timor Leste em 1999".[104][105][106][107][108]
Um dos fatores que mudaram a opinião pública no ocidente em favor de ataques contra os militantes do EIIL foi a decapitação de três cidadãos estrangeiros no deserto Sírio, os americanos James Foley e Steven Sotloff e o britânico David Haines. Em julho de 2014, homens da Força Delta (um grupo de operações especiais do exército americano) tentaram resgatar Foley, que estava cativo na região de Uqayrishah, perto de Ar-Raqqah, na Síria. A missão fracassou e terminou com um soldado ferido e pelo menos cinco extremistas mortos. Este foi o primeiro confronto travado em solo entre forças do Estado Islâmico e dos Estados Unidos.[109]
Os ataques aéreos continuaram durante o fim de setembro. Aviões franceses e americanos conduziam missões diárias para atacar alvos do Estado Islâmico na região norte do Iraque. Dezenas de militantes do grupo foram mortos, mas os avanços feitos pelos aliados iraquianos e curdos no solo foi considerado pequeno. Mesmo assim, a primeira fase da expansão da campanha de bombardeios foi chamada pelo Pentágono de um 'sucesso'.[110] No dia 27, o Reino Unido se juntou a coalizão, expandindo a campanha de bombardeios. Outros países europeus, como Holanda, Bélgica e Dinamarca também enviaram equipamentos e aviões para combater o EIIL no Iraque.[111] Enquanto as incursões aéreas na região se intensificavam, o parlamento da Turquia aprovou uma resolução que autorizava os militares do país a combater o Estado Islâmico, tanto na Síria, quanto no Iraque. Também foi aprovado o uso de bases aéreas do país por aeronaves da OTAN.[112]
Após meses de ataques aéreos contínuos, a eficiência da campanha começou a ser avaliada e dividiu opiniões. Em abril de 2015, o Estado Islâmico havia perdido pelo menos 25–30% do território que havia conquistado no Iraque com suas ofensivas até dezembro de 2014.[113] No começo de 2015, apesar dos aviões aliados terem detido a ofensiva do EIIL contra Bagdá e ter auxiliado o exército iraquiano na retomada de Ticrite, apenas algumas semanas depois, os fundamentalistas fizeram progressos na província de Ambar, tomando a cidade de Ramadi (a capital regional).[114] Até meados de 2015, pelo menos 10 mil islamitas morreram nos bombardeios aéreos da Coalizão (incluindo baixas na Síria).[115]
Ao fim de outubro de 2015, os Estados Unidos enviaram a Força Delta para apoiar uma incursão curda na região de Hawija, com o objetivo de libertar pelo menos 70 reféns que, segundo informações de inteligência, estavam para ser executados pelo Estado Islâmico. A missão foi um sucesso, mas um militar americano (o sargento Joshua Wheeler) acabou sendo morto, sendo esta a primeira fatalidade sofrida em combate pelas tropas estadunidenses no Iraque desde 2011. Incursões de forças especiais dos Estados Unidos no Iraque eram raras antes desta missão, com o objetivo dos seus oficiais por lá sendo de majoritariamente apenas de fornecer apoio para os iraquianos e curdos na sua luta contra o terrorismo.[116] Em dezembro, aviões aliados (a maioria pertencentes a força aérea americana) forneceram vital apoio para as tropas iraquianas no solo enquanto estes reconquistavam a importante cidade de Ramadi.[117] Segundo a liderança da coalizão americana que bombardeia o Iraque, o EIIL perdeu cerca de 40% do seu território em solo iraquiano entre maio de 2015 e janeiro de 2016.[118] Já em maio de 2016, o Pentágono reportou que o Estado Islâmico perdeu quase a metade da área sob seu domínio no Iraque.[119]
Em meados de junho de 2014, de acordo com fontes estadunidenses e britânicas, o Irã enviou Qasem Soleimani, major-general do Exército dos Guardiães da Revolução Islâmica, ao Iraque ajudá-lo a se organizar contra o Estado Islâmico.[120] O Irã passou a conduzir drones sobre o Iraque,[121] e, de acordo com fontes como a Reuters, soldados iranianos estavam no Iraque combatendo o Estado Islâmico.[122]
Um correspondente de guerra sugeriu que o Irã em 21 de junho "se juntou à guerra aérea" do Iraque o Estado Islâmico.[123]
Em julho, de acordo com o International Institute for Strategic Studies, o Irã enviou diversas aeronaves Su-25 ao Iraque [124] apoiado pelas equipes de terra iranianos-iraquianos treinados no Irã.[125] No início de agosto, os Su-25 começaram a combater o Estado Islâmico, de acordo com a Business Insider.[125]
Em setembro, de acordo com a Business Insider, o pessoal iraniano da Força Quds foram mobilizadas para Samarra, Bagdá, Carbala, e o posto militar estadunidense abandonado anteriormente conhecido como Camp Speicher.[125] No final de novembro de 2014, um site israelense afirmou ter visto caças iranianos F-4 Phantom II bombardeando o Estado Islâmico no nordeste do Iraque;[126] o exército estadunidense vagamente confirmou isso.[127]
Entre março e maio de 2015, comentaristas estadunidenses indicaram o general iraniano Qasem Soleimani como "liderança estratégia militar do Iraque contra o Estado Islâmico".[128][129]
Envolvimento do Hezbollah
Já "durante muito tempo" antes de junho de 2014, o Hezbollah possuía alguma presença no Iraque por assessores oferecendo orientação aos combatentes xiitas, de acordo com um comandante do Hezbollah entrevistado pelo jornal The National.[130]
Em junho de 2014, o Hezbollah teria criado um centro de comando específico no Líbano para monitorar a situação no Iraque.[131] O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em 17 de junho, afirmou que o partido estava "pronto para sacrificar os mártires no Iraque cinco vezes mais do que aqueles que sacrificaram na Síria a fim de proteger santuários".[132]
Em julho de 2014, o Hezbollah enviou mais formadores técnicos e consultores para o Iraque, para monitorar os movimentos do Estado Islâmico de acordo com um comandante do Hezbollah entrevistado pelo jornal The National nos Emirados Árabes Unidos.[130] Pouco tempo depois, foi relatado que o comandante do Hezbollah Ibrahim al-Hajj foi morto em ação perto de Mosul.[130]
Numa matéria de agosto a Reuters relatou que havia "dezenas" de "veteranos aguerridos" do Hezbollah no Iraque, enquanto o Christian Science Monitor informou que o partido havia implantado uma unidade de 250 homens "encarregados de assessorar, treinar e coordenar as milícias xiitas iraquianas".[133][134]
Em fevereiro de 2015, Nasrallah admitiu que havia enviado tropas para combater no Iraque.[135]
Síria
Intervenção árabe-ocidental
Tentativa de resgate de reféns
Em 4 de julho de 2014, os Estados Unidos bombardearam a base militar "Osama bin Laden" do Estado Islâmico na aldeia de Uqayrishah, Síria. Duas dezenas de comandos estadunidenses da Delta Force, em seguida, aterrissaram em um esforço para resgatar os reféns, incluindo James Foley.[136][137][138][139] Em uma série de vídeos, Foley, Steven Sotloff, e vários outros reféns foram assassinados.[140][141]
Vigilância aérea
Em 26 de agosto de 2014, os Estados Unidos começaram a enviar voos de vigilância, incluindo drones, para a Síria para recolher informações. Não foi requisitada permissão a República Árabe Síria.[142][143]
Em 28 de agosto, falando sobre o combate ao Estado Islâmico na Síria, o presidente Obama disse que "não temos uma estratégia ainda." [144]
A Royal Air Force britânica vinha operando sobre a Síria em uma função de vigilância desde 21 de outubro de 2014, fazendo com que o Reino Unido fosse o primeiro país ocidental, a exceção dos Estados Unidos, a operar no Iraque e na Síria simultaneamente.[145]
Armando e treinando os rebeldes
Sob a direção do presidente Obama, a Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos desempenhou um papel ativo desde os primeiros estágios da Guerra Civil Síria.[146][147] Os Estados Unidos inicialmente forneceram aos rebeldes moderados do Exército Sírio Livre ajuda não-letal, mas logo aumentaram ao fornecer treinamento, dinheiro e inteligência para comandantes rebeldes selecionados.[148][149][150] Em 17 de setembro de 2014, a Câmara dos Representantes votou em autorizar as despesas para treinar e armar os rebeldes sírios moderados.[151][152]
O Reino Unido anunciou em março de 2015, que iria enviar 75 militares para ajudar a treinar as forças sírias moderadas no uso de armas de pequeno porte, táticas de infantaria e habilidades médicas básicas. A formação teria lugar na Turquia como parte do esforço liderado pelos Estados Unidos. .[153]
De acordo com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, a Arábia Saudita propôs que forneceriam treinamento para os rebeldes sírios para que pudessem voltar para a Síria e combater o Estado Islâmico.[154]
A partir de setembro de 2015, os resultados eram limitados, com apenas num pequeno número treinados e muitos capturados, mortos ou não combatendo.[155][156][157]
O então presidente dos Estados Unidos Barack Obama anunciou, em 10 de setembro de 2014, que pretendia iniciar os ataques aéreos na Síria, com ou sem a aprovação do Congresso.[100] A partir de 22 de setembro de 2014, Estados Unidos, Barein, Jordânia, Qatar, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos iniciaram os bombardeios contra posições do Estado Islâmico na Síria [158] com caças, bombardeiros e mísseis de cruzeiro Tomahawk baseados no mar.[159] Os bombardeios continuariam acontecendo na Síria diariamente. Além disso, na primeira noite, as forças estadunidenses lançaram oito ataques de mísseis de cruzeiro contra o Coração, afiliados al-Qaeda.[160] Do início de novembro ao início de dezembro de 2014, os Estados Unidos lançaram ataques aéreos adicionais contra o mesmo grupo. Em novembro de 2014, o Marrocos enviou 3 F-16 para serem implantados nos Emirados Árabes Unidos para combater o Estado Islâmico no Iraque e na Síria no âmbito das operações lideradas pelos estadunidenses.[14][15][16][17]
Em 2 de dezembro, o Parlamento do Reino Unido votou a favor (397 a 223) autorizando os ataques aéreos na Síria.[161] Em poucas horas, os jatos Tornado da RAF realizaram os seus primeiros ataques aéreos, tendo como alvo os campos de petróleo Omar no leste da Síria, que estavam sob controle do Estado Islâmico.[162] Em 4 de dezembro de 2015, a Alemanha interveio em reação aos ataques de novembro de 2015 em Paris através do envio de uma fragata e aviões de reconhecimento Panavia Tornado para a região.[163] Em 29 de janeiro de 2016, os Países Baixos anunciaram sua intenção em expandir suas operações de ataque aéreo à Síria.[164]
Em 11 de setembro de 2015, uma fonte militar síria fez menção de tropas russas presentes na Síria para ajudar o governo sírio em sua luta contra o Estado Islâmico (Daesh), como parte da Operação Resgate.[168][169] Em 17 de setembro, aviões de guerra sírios efetuaram uma onda de bombardeios na cidade de Ar-Raqqah, mantida pelo Estado Islâmico, com armas russas fornecidas pelas Forças Armadas Russas.[170] Em 20 de novembro, a Rússia afirmou ter matado mais de 600 pessoas usando mísseis de cruzeiro em uma missão.[171]
Em dezembro de 2015 a Rússia entra oficialmente a Guerra Civil Síria e contra o Estado Islâmico; já em 14 de março de 2016, o presidente russo anunciou oficialmente o início da retirada das tropas russas da Síria.[172] A Rússia, contudo, decidiu continuar e expandir suas operações em território sírio, enviando mais homens e aviões, em apoio ao regime de Bashar al-Assad.[173]
Líbia
Ataques aéreos egípcios
Após o Estado Islâmico assassinar 21 cristãos coptas egípcios na Líbia,[174] o Egito realizou ataques aéreos contra o Estado Islâmico na Líbia em 16 de fevereiro de 2015, matando um total de 64 militantes (50 em Derna).[175] Os bombardeiros agindo sob ordens do governo "oficial" da Líbia também atacaram alvos em Derna, supostamente em coordenação com os ataques aéreos do Egito.[176] Um oficial líbio afirmou que mais ataques aéreos conjuntos seguiriam.[176]
Voos de vigilância dos Estados Unidos
A preocupação com as atividades do Estado Islâmico em Distrito de Derna na Líbia em dezembro de 2014 levou a drones e aviões de vigilância eletrônica estadunidenses a fazerem "voos constantes" de bases italianas sobre o Distrito de Derna.[177]
Ataques aéreos estadunidenses
Em 13 de novembro de 2015, os Estados Unidos lançaram um ataque aéreo em Derna, Líbia. Dois caças F-15E alvejaram o alto dirigente do Estado Islâmico Abu Nabil al-Anbari no ataque aéreo, que era o principal comandante do Estado Islâmico na Líbia.[178][179] Em janeiro de 2016, a facção líbio do Estado Islâmico confirmou a morte de Abu Nabil num elogio a ele.[180]
Oficiais do governo estão considerando um novo plano de campanha para a Líbia que aprofundaria o envolvimento militar e diplomático dos Estados Unidos em mais uma frente contra o Estado Islâmico. Os Estados Unidos e seus aliados estão a aumentar voos de reconhecimento e de recolha de informações - e até mesmo preparar-se para possíveis ataques aéreos e incursões de acordo com altos oficiais estadunidenses. As forças de Operações Especiais reuniram-se com vários grupos líbios durante os últimos meses para os examinar para uma possível ação contra o Estado Islâmico.[181]
Em 19 de fevereiro de 2016, aeronaves estadunidenses realizaram um ataque aéreo em alvos múltiplos na Líbia, atingindo um campo de treinamento do Estado Islâmico e um importante líder extremista. O objetivo era desmantelar um grupo de radicais tunisianos que estavam supostamente relacionados com os dois ataques do ano anterior na Tunísia; o campo de treinamento estava situado próximo a Sábrata e 60 pessoas estavam presentes no campo no momento do ataque, mais de 40 pessoas foram mortas além de feridos, alguns gravemente.[182][183]
Outras ações
Em fevereiro de 2016, o jornal francês Le Monde afirmou que forças especiais francesas estavam estabelecidas em território líbio para missões especiais de combate tal como o Reino Unido que também implantou suas forças especiais no território líbio. Ainda de acordo com o jornal, a França conduz operações militares clandestinas na Líbia, ou seja, ações de comandos, sabotagem e assassinatos seletivos contra militantes ou dirigentes do Daesh, como parte de uma estratégia ocidental contra o terrorismo islâmico em todo o Magrebe. A aviação francesa também contribui para operações de informação e espionagem, em estreita colaboração com a força aérea dos Estados Unidos, como resultado de uma concertação do mais alto nível.[184]
Os militares dos Estados Unidos acompanham de perto os movimentos do Estado Islâmico na Líbia, e pequenas equipes de militares estadunidenses se deslocaram dentro e fora do país durante um período de meses. As forças especiais britânicas, francesas e italianas, bem como a Força Aérea Real britânica, também foram a Líbia ajudar com vigilância aérea, mapeamento e coleta de informações em várias cidades, incluindo Bengazi, no leste e Zintane, no oeste, de acordo com dois oficiais militares líbios.[185][186]
Em 27 de fevereiro de 2016, The Telegraph relatou que forças especiais britânicas haviam sido implantadas juntamente com os seus homólogos estadunidenses na cidade de Misurata para impedir que militantes islamitas avançassem, sua principal função era dar treinamento tático para milícias locais e construir um exército para combater o Estado Islâmico. Em um plano divulgado no final de 2015, os britânicos iriam oferecer ao governo líbio 1 000 soldados como parte dos 5 000 combinados com a Itália, para treinar e equipar as forças líbias ao invés de participar de um combate na linha de frente.[187] Além disso, o ministro da defesa britânico Michael Fallon anunciou que a Grã-Bretanha estaria enviando 20 soldados da 4ª Brigada de Infantaria para a Tunísia para ajudar a prevenir que combatentes do Estado Islâmico de se deslocarem para o país a partir da Líbia.[188]
O Estado Islâmico é suspeito de envolvimento ou possui responsabilidade pelos ataques terroristas na Turquia de maio de 2013 em Reyhanlı e de março de 2014 contra a polícia turca, pelo sequestro de 49 diplomatas turcos em junho de 2014, pelo ataques bombistas de junho de 2015 em uma manifestação em Diyarbakır e pelo atentado de Suruç de 20 de julho de 2015 que matou 32 jovens ativistas.
O governo turco até julho de 2015, atacaria militarmente uma vez o Estado Islâmico, em janeiro de 2014. Em setembro 2014 a Turquia se juntou a uma coalizão liderada pelos Estados Unidos "para combater o Estado Islâmico".
Em 23 de julho de 2015, a Turquia permitiu que os Estados Unidos utilizassem as bases aéreas de Incirlik e Diyarbakır no sul da Turquia para ataques aéreos ao Estado Islâmico. Também em 23 de julho, após um suposto ataque do Estado Islâmico em um posto de fronteira turco na província de Kilis mata um soldado turco, o exército turco ataca com tanques militantes do Estado Islâmico na Síria matando um militante e destruindo vários veículos.
Em 24 de julho de 2015, uma denúncia anônima apareceu em um jornal / website turco afirmando que os Estados Unidos tinham acordado com a Turquia uma "zona de exclusão aérea parcial" no norte da Síria. Embora nenhuma declaração oficial sobre a zona fosse divulgada, os analistas ainda especulam sobre os reais motivos e objetivos da Turquia e dos Estados Unidos com a suposta "zona tampão" ou "zona livre".
Apesar da aparente ambiguidade na postura da Turquia com relação ao Estado Islâmico,[189][190][191][192] em 24 e 25 de julho (em uma operação militar intitulada "Operação Martyr Yalçın") a força aérea do país iniciou uma vasta ofensiva contra o Estado Islâmico e o Partido dos Trabalhadores do Curdistão[193] implantando pelo menos 70 aviões de combate F-16; a Turquia teria bombardeado pelo menos oito posições do Estado Islâmico no norte da Síria, matando 35 militantes.
Em 28 de novembro de 2015, o exercito sírio denunciou um ataque turco contra uma de suas posições no norte da província de Lataquia (noroeste da Síria). Os bombardeios ocorreram na localidade de Harcele, perto da fronteira turca, em uma operação realizada por dois caças F-16.[194] Os bombardeios foram uma retaliação por um atentado terrorista atribuído ao Estado Islâmico no centro de Ancara, onde foram mortos uma centena de cidadãos turcos.[194]
Depois destes acontecimentos, as publicações do Estado Islâmico teriam aumentado a retórica contra o governo turco, condenando-o como um dos muitos "regimes apóstatas" que se aliaram com os "cruzados".[195] Em uma artigo em língua turca, a revista eletrônica mensal do Estado Islâmico Konstantiniyye, prometeu a "conquista de Istambul".[196]
Entretanto, as autoridades turcas detiveram cerca de 1.200 pessoas no interior da Turquia ao longo do último ano por ligações suspeitas com o Estado Islâmico.[197] Isto significa que a Turquia está ativa na guerra contra o grupo.[196]
Em 12 de janeiro de 2016, um homem-bomba do Estado Islâmico perpetrou um ataque terrorista em Istambul na histórica Praça Sultanahmet, matando 12 pessoas. Em resposta ao atentado, o exército turco iniciou ataques de tanques e de artilharia contra posições do Estado Islâmico na Síria e no Iraque matando cerca de 200 combatentes.[198] Em 19 de março, um segundo atentado suicida do Estado Islâmico aconteceu no distrito de Beyoglu, em Istambul. O ataque matou quatro [199] e feriu 36 pessoas.[200][201]
Líbano
Em 2 de agosto de 2014, os militantes do Estado Islâmico combateram nas colinas libanesas de Arsal contra tropas libanesas, resultando em 14 suboficiais e dois oficiais mortos e dezenas de jihadistas sunitas mortos nos combates. Por outro lado, 22 soldados e 20 policiais desapareceram, e 85 soldados ficaram feridos, segundo o exército e uma fonte de segurança. Os jihadistas sequestrariam então 19 soldados e 15 policiais libaneses.[202] Além disso, em 28 de agosto foram liberados cinco militares libaneses. Não seria a primeira vez que isso acontece, já que sete foram sequestrados anteriormente.
Qaa e Nahle
Em 28 de março de 2015, as unidades de elite do exército libanês avançaram no nordeste do Líbano, tomando o controle de duas posições estratégicas, as operações foram rápidas e conseguiram recuperar posições nas localidades de Qaa e Nahle, na região de Arsal, fronteiriça com a Síria. Estas áreas, tal como outra colina recuperada no mês anterior, que foram ocupadas por grupos armados extremistas, são estratégicas porque a partir delas fazem divisa com a Síria.[203]
Hezbollah
Em junho de 2015, o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, afirmou que o Estado Islâmico e a Al Nusra haviam tomado uma posição no Líbano e que batalhas ferozes eram travadas entre ambos e o Hezbollah, bem como entre si.[204]
Afeganistão
Em fevereiro de 2015, o subcomandante do Estado Islâmico Mulá Abdul Rauf Khadim foi morto em um ataque por drone estadunidense, juntamente com outros cinco; seu sucessor, teria o mesmo destino um mês mais tarde, e desde então, o Estado Islâmico estaria ausente a partir do sul do Afeganistão.[205][206]
Um relatório afirma que, de acordo com um porta-voz do Tehrik-i-Taliban Pakistan em julho de 2015, um ataque por drone estadunidense matou Shahidullah Shahid, um importante líder do grupo Estado Islâmico para a região de Coração (partes do Irã, Turcomenistão e Afeganistão), e outros 24 militantes, na província de Nangarar no Afeganistão.[207]
Em janeiro de 2016, o presidente Obama enviou uma diretiva para o Pentágono para tornar mais fácil para as forças armadas obterem a aprovação para ataques no Afeganistão, tendo como alvo as milícias que prestaram juramento de fidelidade ao Estado Islâmico.[208] Por três semanas no mesmo mês, as forças armadas dos Estados Unidos realizaram pelo menos uma dezena de operações, incluindo incursões de comandos e ataques aéreos, com muitas destas incursões e ataques ocorrendo na região de Tora Bora, província de Nangarar. Os comandantes estadunidenses no Afeganistão afirmaram que acreditavam que entre 90 e 100 militantes do Estado Islâmico haviam sido mortos nestas operações recentes.[209] Em 1 de fevereiro de 2016, os ataques aéreos dos Estados Unidos na província de Nangarar, a leste do Afeganistão, mataram 29 combatentes do Estado Islâmico e atingiram uma estação de rádio FM do grupo terrorista.[210] Em 21 de fevereiro, foi relatado que pouco mais de uma semana antes, as forças afegãs apoiadas por ataques aéreos estadunidenses expulsaram os militantes do Estado Islâmico do seu reduto na província de Nangarar em uma operação militar em curso e mataram um total de 43 militantes do Estado Islâmico até 22 de fevereiro.[211][212][213] Em 6 de março de 2016, o presidente do Afeganistão anunciou que o Estado Islâmico havia sido derrotado nas partes orientais do país; as forças afegãs reivindicaram a vitória na sequência de uma operação de 21 dias em dois distritos na província de Nangarar, alegando que pelo menos 200 militantes foram mortos.[214] Na sequência desta operação, um oficial confirmou que militantes do Estado Islâmico haviam se deslocado para a província de Kunduz e a província de Kunar.[215][216]
África Central
Camarões
Em 19 de janeiro de 2015, várias pessoas foram mortas e 60 foram sequestradas em um ataque pelo grupo terrorista Boko Haram no norte dos Camarões,[217] coincidindo com a chegada das tropas do Chade ao país para deter o avanço dos jihadistas nigerianos.
Em outubro de 2015, com a aprovação do governo camaronês, os militares estadunidenses implantaram 300 oficiais nos Camarões, suas missões primordiais visam fornecer suporte de inteligência para as forças locais, bem como a realização de voos de reconhecimento.[218][219]
Chade
O Boko Haram chegou ao Chade em 2015. Ademais, as tropas dos Camarões e do Chade entraram em confronto em 4 de fevereiro do mesmo ano com o Boko Haram na cidade de Fotokol, na fronteira entre Camarões e Nigéria.[220]
Envolvimento por país
A tabela abaixo resume o nível de envolvimento de cada país na guerra global contra o Estado Islâmico.
↑«До 2020 година 1.8 млрд. лв. ще бъдат вложени в армията» [1.8 bln. lv will be invested in the military by 2020] (em búlgaro). BG: Dir. 20 de setembro de 2014. Shalamanov does not consider the conflict in Ukraine to be the only short-term threat for Bulgarian national security, which is why our country is sending armaments to the opponents of Islamic State... According to him, the events in northern Iraq and Syria represent a growing risk that threatens our national interests.
↑«Afghanistan drone strike 'kills IS commander Abdul Rauf'». BBC News. 9 de fevereiro de 2015. A drone strike in Afghanistan has killed a militant commander who recently swore allegiance to Islamic State (IS), officials say. The police chief of Helmand said that former Taliban commander Mullah Abdul Rauf had died in the strike.
↑«Britain rules out sending combat troops to Libya». Reuters. 2 de fevereiro de 2016. Consultado em 2 de fevereiro de 2016. Britain does not plan to deploy combat troops in Libya but will instead seek to give strategic and intelligence support to its new government, Foreign Secretary Philip Hammond said on Tuesday.
↑«Better Canals, bigger harvests and more electricity in Bamyan». Department for International Development. 1 de fevereiro de 2016. The UK is a key donor to the Afghanistan Reconstruction Trust Fund (ARTF), which supports reconstruction needs and the delivery of basic services across Afghanistan.
PT Trikomsel Oke TbkJenisTerbukaKode emitenIDX: TRIOIndustriritelDidirikan1996KantorpusatJakarta, IndonesiaTokohkunciSugiono Wiyono Sugialam, Presiden DirekturProdukRitel produk dan layanan telekomunikasiAnakusahaGlobal TeleshopOkeShopSitus webwww.trikomseloke.com Trikomsel Oke adalah perusahaan yang bergerak pada ritel produk dan layanan seluler yang berkantor pusat di Jakarta dan berdiri sejak 1996. Awal berdirinya pada tanggal 7 Oktober 1996, perusahaan ini bernama PT Trikomsel Citrawahana...
Edith Bouvier Beale Información personalApodo Little EdieNacimiento 7 de noviembre de 1917 Nueva York, Estados UnidosFallecimiento 14 de enero de 2002 (84 años) Bal Harbour, Estados UnidosCausa de muerte Infarto agudo de miocardio Sepultura Locust Valley Cemetery Nacionalidad EstadounidenseReligión CatólicaLengua materna Inglés FamiliaPadres Phelan BealeEdith Ewing BouvierEducaciónEducada en Miss Porter's School Información profesionalOcupación Socialité, modelo, artista de cabaret...
Andrés Fernández Datos personalesNombre completo Andrés Eduardo Fernández MorenoNacimiento Alcantarilla, Murcia, España16 de diciembre de 1986 (36 años)Nacionalidad(es) EspañolaAltura 1,90 m (6′ 3″)Carrera deportivaDeporte FútbolClub profesionalDebut deportivo 2005(R. C. D. Mallorca B)Club Levante U. D.Liga Segunda División de EspañaPosición PorteroTrayectoria R. C. D. Mallorca B (2005-2007) C. A. Osasuna B (2007-2011) → S. D. Huesca (2010-2011) C. A. Osasuna (2011-...
Anglo-Irish soldier George Augustus Hamilton Chichester, 5th Marquess of Donegall (27 June 1822 – 13 May 1904), was an Anglo-Irish soldier and company promoter who became an Irish and British peer, with a seat in the House of Lords. Coat of Arms of the Marquess of Donegall In his youth he was an officer of the 6th Regiment of Foot by purchase and a director of railway companies. He was made bankrupt in 1866 and died in reduced circumstances, after inheriting his peerages in 1889. After bein...
soFIA redirects here. For other uses, see Sofia (disambiguation). This article uses bare URLs, which are uninformative and vulnerable to link rot. Please consider converting them to full citations to ensure the article remains verifiable and maintains a consistent citation style. Several templates and tools are available to assist in formatting, such as reFill (documentation) and Citation bot (documentation). (June 2022) (Learn how and when to remove this template message) This article's fact...
Данішевська Валентина Іванівна Данішевська Валентина ІванівнаГолова Верховного Суду 30 листопада 2017 — 30 листопада 2021Президент Петро ПорошенкоВолодимир ЗеленськийПопередник Ярослав Романюк як Голова Верховного Суду УкраїниНаступник Всеволод КнязєвНародилася 2...
Hospital in Lagos, NigeriaLagos University Teaching Hospital (LUTH)GeographyLocationIdi-Araba, Lagos State, Lagos, NigeriaCoordinates6°31′04″N 3°21′14″E / 6.517677°N 3.353772°E / 6.517677; 3.353772OrganisationCare systemPublicTypeTeachingAffiliated universityUniversity of Lagos College of Medicine.[1]ServicesEmergency departmentYesBeds761HistoryOpened1962LinksWebsitewww.luth.gov.ngListsHospitals in Nigeria Lagos University Teaching Hospital (LUTH) i...
Napoleon krijgt bij aankomst in Amsterdam, 9 oktober 1811, de sleutels van de stad overhandigd van burgemeester Willem Joseph van Brienen van de Groote Lindt, geschilderd door Mattheus Ignatius van Bree.[1] De Inlijving was een periode in de Nederlandse geschiedenis waarin Nederland onderdeel uitmaakte van het Eerste Franse Keizerrijk. De Inlijving kwam tot stand na het formeel opheffen van het Koninkrijk Holland op 9 juli 1810 en duurde tot dat op 21 november 1813 het Soeverein vorst...
Novel by Stephen King For other uses, see Plant (disambiguation). The Plant Cover of the original e-book releaseAuthorStephen KingCountryUnited StatesLanguageEnglishGenreHorrorPublisherPhiltrum PressPublication date1982; 1983; 1985; 2000Media typeE-book The Plant is an unfinished serial novel by American writer Stephen King, published in 1982–1985 privately and in 2000 as a commercial e-book. The story, told in epistolary format consisting entirely of letters, memos and correspondence,...
American classical composer Harriet Ware, from a 1921 publication. Harriet Ware, from a 1917 publication. Harriet Ware (August 26, 1877 – February 9, 1962) was an American composer, pianist, and music educator. Early life Harriet Ware was born in Waupun, Wisconsin, the daughter of Silas Edward Ware and Emily Sperry Ware. She showed musical promise from an early age,[1] and graduated from Pillsbury Conservatory of Music in 1895, with further studies in Paris and Berlin.[2 ...
Railway station in Nagano, Nagano Prefecture, Japan Nagano Station長野駅Nagano Station, Zenkoji-guchi EntranceGeneral informationLocationKurita, Nagano-shi, Nagano-ken 380-0921JapanCoordinates36°38′35″N 138°11′17″E / 36.643114°N 138.188058°E / 36.643114; 138.188058Elevation361 m (1,184 ft) [1]Operated by JR East Shinano Railway Nagano Electric Railway Line(s) Hokuriku Shinkansen Shin'etsu Main Line ■ Kita...
Species of plant Galium verum Scientific classification Kingdom: Plantae Clade: Tracheophytes Clade: Angiosperms Clade: Eudicots Clade: Asterids Order: Gentianales Family: Rubiaceae Genus: Galium Species: G. verum Binomial name Galium verumL. Yellow bedstraw (Sânziana galbenă) from the spontaneous flora of the Transylvanian Plateau Galium verum (lady's bedstraw[1] or yellow bedstraw) is a herbaceous perennial plant of the family Rubiaceae. It is widespread across most of Europe...
Chinese actress Meng'er Zhang张梦儿Zhang in 2021BornZhang Meng'er (1987-04-22) April 22, 1987 (age 36)Nanjing, Jiangsu, ChinaEducation East 15 Acting School Russian Institute of Theatre Arts OccupationActressSpouse Yung Lee (m. 2021)Chinese nameSimplified Chinese张梦儿Traditional Chinese張夢兒TranscriptionsStandard MandarinHanyu PinyinZhāng Mèng'erIPA[ʈʂáŋ məŋ.aɚ] Meng'er Zhang (Chinese: 张梦儿; pinyin: Zhāng Mè...
Yoon Kye-sangHangul윤계상 Hanja尹啓相 Alih AksaraYun Gye-sangMcCune–ReischauerYun Kye-sang Yoon Kye-sang (lahir 20 Desember 1978) adalah aktor asal Korea Selatan dan salah satu member boyband g.o.d.. Filmografi Film Tahun Judul Peran 2004 Flying Boys Kang Min-jae 2008 Lovers of Six Years Kim Jae-young The Moonlight of Seoul Kim Seung-woo 2009 The Executioner Oh Jae-kyung 2010 Come, Closer Hyun-oh 2011 Poongsan Poongsan 2013 One Perfect Day (film pendek) Un-cheol Hello My Love 2014 Red...
Victoria Capital Victoria, Seychelles VictoriaLocalización de Victoria en Seychelles Coordenadas 4°37′25″S 55°27′16″E / -4.6236111111111, 55.454444444444Entidad Capital • País Seychelles • Isla MahéSuperficie • Total 20,1 km² Población (2010) • Total 26,450 hab. • Densidad 1315,92 hab/km²Huso horario UTC+04:00[editar datos en Wikidata] Victoria, a veces llamado Puerto Victoria o Mahé, es...
1960s American rock band This article needs additional citations for verification. Please help improve this article by adding citations to reliable sources. Unsourced material may be challenged and removed.Find sources: Jay and the Americans – news · newspapers · books · scholar · JSTOR (December 2008) (Learn how and when to remove this template message) Jay and the AmericansJay and the Americans in 1965. L-R: Kenny Vance, Sandy Deanne, Marty Sanders, ...
Mazar-e-Quaid, also known as the Mausoleum of Muhammad Ali Jinnah.Karachi is a tourist destination for domestic and international tourists. This is a list of tourist attractions in the city of Karachi, Sindh, Pakistan. Museums Quaid-e-Azam House. Frere Hall MagnifiScience Centre National Museum of Pakistan Pakistan Air Force Museum Pakistan Maritime Museum Quaid-e-Azam House, also known as Flagstaff House, a museum dedicated to the life of Muhammad Ali Jinnah Wazir Mansion, also as Quaid-i-Az...
2023 video game 2023 video gameLaika: Aged Through BloodDeveloper(s)Brainwash GangPublisher(s)Headup GamesArtist(s)Ivan PapiolEngineUnityPlatform(s)WindowsPlayStation 4PlayStation 5Xbox OneXbox Series X/SNintendo SwitchReleaseWindowsWW: October 19, 2023 PlayStation 4, PS5, Xbox One, Xbox Series X/SWW: December 5, 2023 Nintendo SwitchWW: January 11, 2024Genre(s)Metroidvania, action-adventureMode(s)Single-player Laika: Aged Through Blood is an action-adventure Metroidvania video game developed ...
Protagonist of Alexandre Dumas's 1844 novel The Count of Monte Cristo This article is about the fictional character. For the screenwriter credited as Edmond Dantès, see John Hughes (filmmaker). Fictional character Edmond DantèsThe Count of Monte Cristo characterIllustration of Edmond Dantès by Pierre-Gustave Staal (1888).Created byAlexandre DumasPortrayed byJohn GilbertRobert DonatMartin KosleckJean MaraisGeorge DolenzRichard ChamberlainGérard DepardieuJim CaviezelCraig HornerMatthew Holl...
French noblewoman guillotined during the French Revolution Marie-Amélie de BoufflersDuchesse de Lauzun, Duchesse de BironAmélie de BoufflersBorn(1751-05-05)5 May 1751Paris, Kingdom of FranceDied27 June 1794(1794-06-27) (aged 43)Paris, French First RepublicBuriedPicpus Cemetery, ParisSpouse(s) Armand Louis de Gontaut (m. 1766)FatherCharles-Joseph de Boufflers, duc de BoufflersMotherMarie Anne Philippine de Montmorency-Logny Marie-Amélie de Bouffle...