A letra da canção é adaptada de um grupo de jaculatórias da "Novena para o Ternissimo Mysterio do Nascimento do Menino Deus" para serem rezadas a partir de 16 de dezembro. O autor parece ser o Padre Manuel José da Congregação do Oratório do Porto que a publicou na sua obra chamada Escudo Admirável para os Males da Vida em 1762.[1]
Em 1905, Alberto Pimentel, publica um estudo d'As Alegres Canções do Norte. Informa o autor que os versos em questão eram cantados no Minho ainda fazendo parte da novena do Menino Jesus que iniciava o período litúrgico do Natal. Esta cerimónia acontecia tanto nos templos como nos domicílios.[4]
Letra
Os versos em questão estão plenamente em harmonia com o tempo litúrgico em que eram interpretadas as cantigas, o Advento. Neles se convida, ternamente, o Menino Jesus a vir ao mundo salvar a humanidade.[4]
Das várias versões que foram criadas da letra original, destacam-se "Ó Infante suavíssimo" de Coimbra[carece de fontes?] e "Ó meu Menino tão lindo" do Minho. Esta última foi harmonizada por Manuel Simões.[5]
Ó Infante suavíssimo
Ó meu Menino tão lindo
Ó Infante suavíssimo,
Vinde, vinde já ao mundo,
Tirar-nos do cativeiro,
Daquele abismo profundo.
Ó meu Menino tão lindo,
Ó meu Menino tão belo,
Vinde, vinde já ao mundo,
Que por vossa vinda espero.
Ó Infante suavíssimo,
Ó meu amado Jesus,
Vinde alumiar minha alma,
Vinde dar ao mundo luz.
Ó meu Menino tão lindo,
Ó meu amado Jesus,
Vinde alumiar minha alma,
Vinde dar ao mundo luz.
Ó Infante suavíssimo,
Deus de infinita beleza,
Vinde nascer na minha alma,
Abrandar sua dureza.[6]
Ó meu menino tão lindo,
Deus de infinita beleza,
Vinde nascer na minha alma,
Abrandar sua dureza.
Discografia
1963 — Noëls d'Espagne et du Portugal. Carlos Jorge & Carlos Tuxen-Bang. BNF. Faixa 2: "Ó Infante Suavíssimo".
↑Carlos Jorge; Carlos Tuxen-Bang (1963). «Ó Infante suavíssimo». Noels d'Espagne et du Portugal. Consultado em 18 de setembro de 2015A referência emprega parâmetros obsoletos |coautores= (ajuda)