Y é o primeiro álbum de estúdio da banda de pós-punk inglesa, The Pop Group. O álbum foi produzido pelo músico de dub Dennis "Blackbeard" Bovell no Ridge Farm Studios, em Surrey, e foi lançado em 20 de abril de 1979, através da Radar Records.[1]
Y inicialmente recebeu avaliações mistas de críticos, mas desde então tem recebido elogios. Pitchfork Media o classificou em número 35 na sua lista dos 100 melhores Álbuns da década de 1970, e a revista The Wire o colocou na sua lista de "Os 100 discos Mais Importantes de Todos os Tempos.[2]
Antecedentes e gravação
Inspirado pela energia do punk rock , mas desiludido pelo seu tradicionalismo, The Pop Group inicialmente definiu-se como uma banda funk, delineando influência na dance music negra e em tradições políticas radicais. Logo após a formação, eles começaram a ganhar notoriedade por suas performances ao vivo, garantindo-lhes um contrato com a Radar Records[3] e uma capa da NME. Eles emitiram seu single de estreia, "She Is Beyond Good and Evil", no início de 1979.
Para gravar seu álbum de estreia, o grupo se uniu com o produtor de dub reggae Dennis Bovell. O crítico Simon Reynolds escreveu que "Bovell fez uma mistura sábia da selvageria do acid-rock com o dub [...] o candidato ideal para a não muito agradável tarefa de dar ao som rebelde do The Pop Group alguma aparência de coesão", observando que ele aterrou o som da banda em sua seção rítmica, enquanto utiliza uma variedade de produção de efeitos. a escrever para a Fact Maganize, Mark Fisher caracteriza o som do álbum como uma "montagem delirante de funk, free jazz, audio-mancy Jamaicano e avant-garde", descrevendo-o como "ao mesmo tempo cavernoso e propulsivo, ultra-abstrato e ainda impulsionado pelos imperativos físicos da dance music." Ele destacou a "alquimia sônica" de Bovell na produção do álbum.[4] PopMatters , escreveu que o grupo "afiou as cordas das guitarras do punk, delimitaram-se como galãs de funk e ritmos e deixaram a manipulação sônica penetrar de forma insana."
Recepção da crítica
Em seu lançamento, Y recebeu críticas entusiastas, porém mistas. Em 1979, a NME o descreveu como "Uma falha corajosa. Emocionante, mas exasperante." Nos últimos anos, o álbum tem sido valorizado ela crítica especializada. Simon Reynolds, chamou-o de "bagunça heroica, gloriosa em seu exagero."[5] Em 2008, Mark Fisher escreveu "O Closer de Joy Division é muitas vezes considerado como a joia da coroa do pós-punk, mas Y – cheio de potencial, é o fogo para o gelo do Joy Division, tem um lugar especial". a Stylus Magazine chamou o álbum de "um lunático no pós-punk", escrevendo que "essas músicas políticas do punk desconstruídas, de modo que apenas o esqueleto permanece, e tecendo entre os ossos nus do esqueleto então alguns dos sons mais arrepiantes já produzidos."[6]
Em 2004, a Pitchfork classificou o álbum no número 35 na sua lista dos melhores álbuns da década de 1970, dizendo que "ao contrário da maioria dos álbuns do final de década de 70 - como os no-wave (e imitadores perenes), os The Pop Group estavam menos preocupados com a abstenção da convenção do que com a veemência desviscerante."[7] PopMatters, nomeou-o como o 11ª melhor álbum de pós-punk, já em 2017.Y teve um impacto duradouro, com artistas como os Minutemen, Primal Scream, Sonic Youth e Nick Cave citando o álbum como uma influência sobre os seus trabalhos. O baixista Mike Watt do Minutemen, comentou que "A deve ter dito: Vamos pegar Funkadelic e misturá-lo com Beefheart. Por que não?"[8]
Lista de faixas
A maioria das edições depois de 1996, que incluem "She Is Beyond Good and Evil", como a primeira faixa.Todas as faixas escritas e compostas por The Pop Group.
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1. |
"Thief of Fire" |
4:35 |
2. |
"Snowgirl" |
3:20 |
3. |
"Blood Money" |
2:56 |
4. |
"Savage Sea" |
3:01 |
5. |
"We Are Time" |
6:29 |
Pessoal
Adaptado a partir do encarte de Y.[9]
- The Pop Group
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- Músicos adicionais
- Equipe técnica
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Histórico de lançamentos
Referências