A União Democrática Timorense (UDT) foi o primeiro partido político fundado em Timor-Leste após o 25 de abril, em 11 de maio de 1974, e é um dos partidos históricos de Timor-Leste que iniciaram as suas actividades nesse período conturbado da história do país, fundado, entre outros, por Francisco Lopes da Cruz, Manuel Carrascalão, Mário Carrascalão, João Carrascalão e Domingos Oliveira.[1]
Foi derrotada pela Fretilin na guerra civil de 1975 e os seus dirigentes da altura foram na maioria assassinados ou forçados ao exílio.[2]
No dia 27 de junho de 1976, um avião da Cruz Vermelha Portuguesa traz os "23 soldados portugueses" e 129 refugiados timorenses de Atambua para Portugal.[3]
Depois de alguns anos de relativa dificuldade organizativa procedeu a uma grande reorganização no Congresso Extraordinário de Lisboa, em dezembro de 1993.[4]
Timor-Leste independente
Após a independência de Timor-Leste, o UDT disputou as eleições, tendo eleito dois deputados. O seu presidente é João Guterres Viegas Carrascalão.
Referências
- ↑ Moisés Silva Fernandes (2007), A Preponderância dos Factores Exógenos na Rejeição do Plano Português de Descolonização para Timor-Leste, 1974-1975, Negócios Estrangeiros, n.º 10, pp. 92-93.
- ↑ Paulo Pires (2013), Timor: Labirinto da Descolonização, Lisboa, Edições Colibri, pp. 128-137.
- ↑ Ibid., p. 167.
- ↑ «UDT». www.carloscorreia.net. Consultado em 16 de janeiro de 2020