Guilherme Arantes conta que Um Dia, Um Adeus foi composta como arma para acalmar a sua esposa, a modelo Luiza Cunha. À época, sua canção ‘O Fio da Navalha’ fazia parte da trilha-sonora da novela “Partido Alto” da Rede Globo. Por conta disso, ele foi convidado a fazer um clipe para o Fantástico desta música (‘O Fio da Navalha’). No momento da gravação, porém, Guilherme ficou sabendo que teria que dar um beijo na mocinha do clipe, a atriz Silvia Pfeifer. Temendo a reação da esposa, Guilherme ligou para pedir permissão. A resposta não foi das mais animadoras: "Se você beijá-la, não precisa voltar para casa". Mesmo com a negativa da esposa, Guilherme Arantes gravou o clipe, mas para amenizar sua situação compôs Um Dia, Um Adeus[2].
A música “Um Dia e Um Adeus”, por exemplo, tem uma história bastante curiosa: “no roteiro do clipe [de ‘O Fio da Navalha’] estava que eu tinha que beijar a Silvia Pfeifer e foi um constrangimento, porque na época tinha essa mania de fazer o cantor fazer papel de ator. Isso era uma coisa dos anos 1980. Hoje não tem muito isso, a não ser que o cantor faça questão de contracenar com alguém. Depois eu acabei fazendo e depois eu fiz ‘Um Dia e Um Adeus’, que acabou sendo um sucesso e que eu fiz para a minha mulher para ficar em uma boa”.[3]