Mao Tse-tung viajou à União Soviética a fim de assinar o Tratado,[1] após os respectivos detalhes serem concluídos, e esta foi a única vez que ele viajou para fora da China durante a sua vida. O Tratado lidou com uma série de questões tais como privilégios soviéticos em Xinjiang e na Manchúria[1] e um dos seus pontos mais importantes foi a prestação de um empréstimo de 300 milhões de dólares da União Soviética à República Popular da China, que havia sofrido economicamente e logisticamente por mais de uma década de guerra intensa. O tratado não impediu que as relações entre Pequim e Moscou sofressem uma deterioração drástica no final dos anos 1950–1960,[1] na época da ruptura sino-soviética.
Em face da abertura da China ao mercado internacional e da expiração do Tratado, Deng Xiaoping não queria que a China negociasse com os soviéticos a não ser que concordassem com as exigências chinesas. Essas foram: que os soviéticos se retirassem do Afeganistão, removessem suas tropas da Mongólia e das fronteiras sino-soviéticas e parasse de apoiar a invasão vietnamita do Camboja.[2] O tratado expirou em 1979, o que permitiu à China atacar o Vietnã, um aliado soviético, na Terceira Guerra da Indochina, como uma resposta à invasão vietnamita do Camboja, já que o tratado havia impedido a China de atacar aliados soviéticos.[carece de fontes?]
O tratado vigorou até 16 de fevereiro de 1979.[carece de fontes?]
↑ Joseph Y.S. Cheng "Challenges to China's Russian Policy in Early 21st Century." in: Journal of contemporary Asia, Volume: 34 Issue: 4 (November 1, 2004), p 481
Ligações Externas
Um artigo do ministério das Relações Exteriores da República Popular da China sobre o tratado.