Toponímia (do gregos τόπος, "lugar", e ὄνομα, "nome", significando, portanto, "nome de lugar") é a divisão da onomástica que estuda os nomes geográficos ou topônimos, ou seja, nomes próprios de lugares, da sua origem e evolução; é considerada uma parte da linguística, com fortes ligações com a história, arqueologia e a geografia.[1][2]
Os estudos de topónimos pode se valer de nomes de acidentes físicos e humanos. Dentre os acidentes físicos, podem ser estudados:
hidrónimos — nomes de rios e outros cursos de água
Quando um topónimo está associado a um local determinado, pode se utilizar o termo geonímia, uma divisão da geografia que estuda os topônimos associados a uma determinada coordenada geográfica. Por exemplo, temos dois geónimos, os dos municípios de São Sebastião do Rio de Janeiro e de São Sebastião do Rio Verde, que usam o mesmo topónimo, no caso um hierónimo.
Classificação
Existem várias formas de classificar os topônimos: por sua língua, sua morfologia, seu(s) significado(s) etc. Vejamos opções de categorização dos nomes geográficos:
Topónimos compostos — são formados a partir de dois elementos originalmente independentes fundidos (ou justapostos) numa só unidade de conteúdo: Portalegre, Villahermosa, Budapeste, Alcobaça.
Os topónimos também podem ser classificados em macro e micro-topónimos.[3]