De origens humildes, era filho de Manuel Joaquim da Anunciação e de Maria Vitória da Piedade.
Tomás D'Anunciação estudou em Lisboa, na Academia das Belas-Artes (Convento de São Francisco), onde se matriculou em curso de Desenho em 1837, local onde chegou também a dar aulas. Após terminar seus estudos, foi contratado como desenhista do Museu de História Natural, o que acabou aumentando seu interesse pelas formas da natureza.[1] Recebeu o primeiro prémio em todos os quatro anos de curso que finalizou em 1841, ano em que se matriculou no curso de Pintura Histórica, finalizando em 1844. Deu aulas de paisagem a José Malhoa.
Foi também diretor interino da Academia das Belas-Artes e diretor da Galeria Real da Ajuda.
Faleceu de uma apoplexia aos 60 anos de idade na sua residência da Rua dos Mouros, número 64, em Lisboa, solteiro e sem filhos. O funeral realizou-se dia 5, no Cemitério do Alto de São João, sendo sepultado no jazigo número 1416, o acontecimento foi primeira página de maior parte dos jornais portugueses da época.
Cinco artistas em Sintra, por João Cristino da Silva. Tomás D'Anunciação é a figura central, sentado com a perna esquerda avançada usando uma capa clara e chapéu[5]