Como procônsul, recebeu o governo da província da Hispânia Citerior (98–93 a.C.).[2] Nestes cinco anos, Dídio concentrou sua atenção em derrotar os celtiberos;[2] na posição, alcançou numerosas vitórias, nas quais morreram mais de 20 000 arévacos e foram capturadas as cidades de Tiermes — na província de Sória — e Colenda, que, depois de novo meses, se rendeu e todos os seus cidadãos foram reduzidos à escravidão.[9]
Os senadores decretaram a concessão de um outro triunfo por ele ter "acabado com uma colônia de ladrões"[10] que, na realidade, eram, no passado, aliados de Roma na guerra contra os lusitanos, assentados na região por Marco Mário em 102 a.C.. O historiador Apiano afirma que uma revolta na região foi motivada pela excessiva crueldade e perfídia de Dídio, que lidava com o descontentamento entre os pobres prometendo-lhes terras somente para atraí-los para uma armadilha. Quando as famílias se juntavam no interior de um castro para o registro obrigatório, Dídio geralmente ordenava a morte de todos.[11] O procônsul seguinte, Caio Valério Flaco, lidou com uma revolta aberta dos celtiberos e conseguiu pacificar a região.[12] Segundo Salústio,[13] Sertório serviu como tribuno militar sob o comando de Dídio.
Broughton, T. Robert S. (1952). The Magistrates of the Roman Republic. Volume II, 99 B.C. - 31 B.C. (em inglês). Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas