Tiberio Crispo

Tiberio Crispo
Cardeal da Santa Igreja Romana
Administrador Apostólico de Sessa Aurunca
Atividade eclesiástica
Diocese Diocese de Sessa Aurunca
Nomeação 1 de maio de 1565
Predecessor Dom Galeazzo Florimonte
Sucessor Dom Giovanni Placido
Mandato 1565 - 1566
Ordenação e nomeação
Nomeação episcopal 6 de julho de 1543
Cardinalato
Criação 19 de dezembro de 1544
por Papa Paulo III
Ordem Cardeal-diácono (1544-1551)
Cardeal-presbítero (1551-1565)
Cardeal-bispo (1565-1566)
Título Santa Ágata dos Góticos (1545-1562)
Santa Maria além do Tibre (1562-1565)
Sabina-Poggio Mirteto (1565-1566)
Dados pessoais
Nascimento Roma
31 de janeiro de 1498
Morte Roma
10 de outubro de 1566 (68 anos)
dados em catholic-hierarchy.org
Cardeais
Categoria:Hierarquia católica
Projeto Catolicismo

Tiberio Crispo (31 de janeiro de 1498 - 10 de outubro de 1566) foi um cardeal-sobrinho que o Papa Paulo III elevou ao cardinalato em 19 de dezembro de 1544, e bispo de Sessa Aurunca (1565-1566). Ele foi, possivelmente, um filho ilegítimo de Paulo III; Costanza Farnese e Ranuccio Farnese (d. 1529), os dois filhos legítimos indiscutíveis de Paulo III, nasceram antes de sua eleição como papa[1][2]. Tal como outros cardeais-sobrinhos, Crispo foi castelão do Castelo de Santo Ângelo.[3]

Crispo era diácono de Sant'Agata de' Goti de 1545 a 1551 e continuou a deter a diaconia pro illa vice até 1562. [4]

Como legado papal para Perugia, Crispo era uma "força propulsora por trás da renovação arquitetônica da cidade".[5] Por exemplo, em 1547 Crispo encomendou Galeazzo Alessi para a construção de Santa Maria del Popolo para substituir uma igreja demolida pela construção de Via Nuova.[6][7] Também encomendou um palácio em Bolsena que leva seu nome, o Palazzo di Tiberio Crispo (também conhecido como Palazzo Crispo Marsciano ou Palazzo Rondanini alla Rotonda), que foi projetado por Antonio da Sangallo, o Jovem por volta de 1543; [8] após a morte de Sangallo, em 1546, Raffaello da Montelupo foi chamado para terminar o palácio, que permaneceu incompleto, no entanto, após a morte de Crispo e Raffaello em 1566.[9]

As pesquisas históricas indicam que Crispo foi também provável proprietário do "Palazzo Nobile" em Roma, um palácio originalmente encomendado para o Cardeal Thomas Wolsey por volta de 1507 antes de passar para a família Aldobrandini; Crispo provavelmente encomendou os 400 metros quadrados de afrescos no palácio que celebram a vida de Paulo III. [2]

Após a morte de Paulo III, Crispo participou dos conclaves de 1549-1550 (administrador de Amalfi na época), de abril de 1555 (administrador de Sessa Aurunca e Amalfi na época), de maio de 1555, de 1559, de 1565-1566 (bispo de Sabina na época). [10]


Referências

  1. Miranda, Salvator. 1998. "Salvador Miranda: Consistory of December 19, 1544".
  2. a b Guido Di Capua. ""The Conservative Restoration Project for the Property on the First Floor of the 'Palazzo Nobile' at 48 Piazza Rondanini in Rome" Arquivado em 11 de abril de 2007, no Wayback Machine..
  3. Michelangelo, George Anthony Bull. 1999. Life, Letters, and Poetry: Life, Letters, and Poetry. Oxford University Press. p. 169.
  4. Miranda, Salvador. 1998. "Deaconries".
  5. Jane Turner. 2000. Encyclopedia of Italian Renaissance & Mannerist Art, 2 volumes. Grove's Dictionaries. ISBN 0333760948. p. 30.
  6. Adolf K. Placzek. 1982. Macmillan Encyclopedia of Architects. Collier Macmillan. ISBN 0029250005. p. 63.
  7. "Santa Maria del Popolo (ca. 1547) Arquivado em 5 de janeiro de 2009, no Wayback Machine.".
  8. Michele D'Innella. Umbria. ISBN 8836528376. p. 184.
  9. The palace was bought incomplete by Ludovico Marsciano in 1582: "Orvieto - Walk I Arquivado em 5 de outubro de 2008, no Wayback Machine.".
  10. Miranda, Salvador. 1998. "Conclaves of the 16th Century (1503-1592)".

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